RESUMO: Declaração do problema: Durante a instalação de restaurações cerâmicas, são necessários ajustes oclusais, capazes de gerar prejuízos estéticos e funcionais. Para amenizar esses problemas são utilizados tratamentos de superfície, porém seus efeitos sobre as propriedades cerâmicas não estão bem esclarecidos. Objetivo: investigar se os ajustes externos, polimento e reglazeamento, realizados antes ou após a cimentação, têm influência na rugosidade superficial e na força de resistência a fratura em diferentes espessuras de uma cerâmica feldspática.prensada. Materiais e métodos: a partir de uma cerâmica feldspática prensada (Vita PM9), foram confeccionados 120 espécimes cerâmicos, com 6mm de diâmetro e espessuras de 0,7mm e 1,5mm. Cada grupo foi dividido em 6 subgrupos (n=10) para diferentes tratamentos de superfície: CO - Controle; AC- ajuste clínico e cimentação; CA - cimentação seguido de ajuste clínico; APC - ajuste clínico, polimento e cimentação; CAP -cimentação,ajuste clínico, polimento; AGC - ajuste clínico, reglazeamento e cimentação. Os espécimes foram submetidos a mensuração da rugosidade e ao teste de resistência a fratura compressiva. Foram realizados os testes Kruskal-Wallis, U de Mann-Whitney, e calculado o Coeficiente de Correlação de Spearman(α=,05). Resultados: Os subgrupos polidos apesentaram as menores médias de rugosidade (p<,05). Os valores de força apresentaram diferenças para os tipos de tratamentos testados (p<,05), sofrendo influência do momento da cimentação e da espessura cerâmica. Conclusão: Os procedimentos de polimento pós ajuste clínico são capazes de fornecer médias de rugosidade clinicamente aceitáveis. As espessuras cerâmicas mostraram ser o fator de maior impacto nas forças de resistência a fratura.
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