ANQUILOGLOSSIA E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DE ADOLESCENTES
Freio lingual, prevalência, qualidade de vida
Este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de anquiloglossia e o nível de mobilidade lingual como também seus impactos na qualidade de vida em adolescentes. Trata-se de um estudo observacional transversal, em adolescentes, de ambos os gêneros, na faixa etária de 10 a 14 anos, matriculados em escolas públicas e privadas do município de Teresina-PI. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa Statcalc do Epi Info (versão 6.04) e levou em consideração uma população de escolares na faixa 10-14 anos (36.455), uma prevalência de 50%, erro máximo de 5% para um nível de significância de 95%. A amostra foi aumentada em 20%, pressupondo uma taxa de não resposta e para controlar fatores de confusão, resultando em uma amostra final de 456 escolares estratificados segundo tipo de escola (particular ou publica) e zona de localização (Sudeste, Norte, Leste, Norte e Centro). Serão coletados dados sociodemográficos e realizado exame do frênulo língua para classificar o nível de anquiloglossia (Ruffoli et al., 2005) e mobilidade lingual (Kotlow,1999) por uma examinadora treinada e calibrada (Kappa > 0,70) na própria escola. O exame será realizado em posição simplificada sob luz natural, utilizando abaixador de língua, espelho bucal plano e paquímetro. E para mensurar o impacto dessas condições bucais na qualidade de vida dos adolescentes será utilizado o questionário testado e validado Oral Health Impact Profile (OHIP-14) que será aplicado no formato de entrevista juntamente com o questionário sócio demográfico. A análise estatística será realizada utilizando-se o software SPSS versão 18.0 para Windows.