MICRODUREZA E RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE RESINAS MICROHÍBRIDAS E NANOPARTICULADAS FOTOATIVADAS POR LUZ HALÓGENA OU LED
Resinas compostas, nanopartículas, polimerização
As propriedades mecânicas das resinas compostas dependem principalmente de sua microestrutura e composição. Um dos mais significativos avanços nos últimos anos foi a incorporação de partículas de carga de tamanho nanométrico à matriz resinosa. Outro fator que influencia nas suas propriedades é a qualidade da luz emitida pelos aparelhos de fotopolimerização. O objetivo desse trabalho é analisar o grau de microdureza e resistência à flexão de diferentes tipos de resinas quando fotoativadas por aparelhos de luz halógena e LED. Serão utilizados três compósitos fotopolimerizáveis indicados para restaurações diretas: duas resinas microhíbridas, Filtek P60 (3M ESPE) e Z100 (3M ESPE) e a resina de nanopartículas Filtek Z350XT (3M ESPE). Para o ensaio de microdureza Vickers serão confeccionados 20 corpos-de-prova de 5 mm de diâmetro e 2 mm de espessura para cada material restaurador, sendo 10 submetidos à polimerização por luz halógena e 10 por LED. Para o teste de resistência à flexão, 60 corpos-de-prova em formato de barra serão confeccionados seguindo as normas ISO 4049 (dimensões de 25x2x2mm). As amostras serão divididas em grupos de acordo com a resina e aparelho fotopolimerizador utilizados. Serão 10 amostras para cada grupo. O ensaio adotado será o de flexão de três pontos (ISO 4049). A hipótese é que a resina nanoparticulada Filtek Z350XT possa sofrer influência negativa da polimerização por LED e provavelmente apresentará valores de resistência à flexão superiores aos demais materiais estudados.