VALOR NUTRITIVO DE DIETAS CONTENDO FENO DE PINDOBA DE BABAÇU AMONIZADO PARA CAPRINOS EM MANTENÇA
digestibilidade, forrageira nativa, balanço de nitrogênio, indicadores internos
Avaliou-se a inclusão do feno de pindoba de babaçu amonizado com 4% de ureia em substituição ao feno de capim-colonião em dietas para caprinos em mantença, quanto ao consumo, digestibilidade in vivo e balanço energético e de compostos nitrogenados. Foram utilizados 20 caprinos machos, não castrados, da raça Anglonubiana, em delineamento experimental em blocos ao acaso com 4 tratamentos, representados pelas dietas (0, 33, 66 e 100% de feno de pindoba amonizado com 4% de ureia) e cinco repetições (animais). Para avaliação do pH e nitrogênio amoniacal (N-NH3) no líquido ruminal e ureia no soro sanguíneo as parcelas foram subdivididas nos tempos 0 (antes do alimentação); 2,5 e 5,0 h, após a primeira refeição. Foram coletadas amostras das rações, sobras, fezes e urina para determinação dos parâmetros de valor nutritivo. O consumo de MS e nutrientes foi influenciado (P<0,05) à medida que se incluiu o feno de pindoba nas dietas, exceto para o consumo de EE com média 18,53±4,04 g/dia. Os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB, FDN, FDA, NDT e CNF reduziram linearmente com a inclusão do feno de pindoba na dieta. Houve influência (P<0,05) do feno de pindoba para nitrogênio ingerido, excretado nas fezes e urina e retido, bem como para as relações do N excretado e balanço de nitrogênio. O pH e o N-NH3 mostraram-se adequados à fermentação no rúmen e a ureia no sangue manteve-se no intervalo fisiológico para caprinos. A inclusão de feno de pindoba de babaçu amonizado com 4% de ureia diminui o CMS e nutrientes, contudo atende as exigências de animais em mantença.