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Banca de QUALIFICAÇÃO: HÉBELYS IBIAPINA DA TRINDADE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HÉBELYS IBIAPINA DA TRINDADE
DATA: 20/01/2015
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do PPGCA
TÍTULO:

ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DE  Luehea divaricata Martius: AVALIAÇÃO DE SUA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA


PALAVRAS-CHAVES:

Açoita-cavalo; dor; toxicidade.


PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Clínica e Cirurgia Animal
ESPECIALIDADE: Farmacologia e Terapêutica Animal
RESUMO:

A L. divaricata é planta usada na medicina popular brasileira para diferentes finalidades, dentre ela é utilizada como anti-inflamatório, antianêmico e diurético. Considerando os usos etnofarmacológicos desta planta, realizou-se este estudo com o objetivo de avaliar os possíveis efeitos de toxicidade aguda e subcrônica do extrato etanólico da casca de L. divaricata (EEtOH-Ld) em camundongos e ratos; avaliar as atividades antinociceptivas do EEtOH-Ld fracionado em modelo animal; e avaliar o possível mecanismo de ação antinociceptivo da fração aquosa do EEtOH-Ld através do teste de formalina em camundongos. Na toxicidade aguda, dois grupos de camundongos, cada um com seis animais, foram tratados com EEtOH-Ld, na dosagem de 300 e 2000 mg/kg, respectivamente. Na toxicidade subcrônica, quatro grupos com seis ratos cada um, foram tratados com veiculo e EEtOH-Ld na dosagem de 100, 500 e 1000 mg/kg. Para avaliar a atividades antinociceptiva do EEtOH-Ld fracionado realizou-se os seguintes testes: formalina e placa quente. Foram utilizados camundongos Swiss machos, divididos em seis grupos de seis animais, que foram tratados com as frações aquosa e acetato nas dosagens de 100 e 200 mg/Kg, por via oral. O mecanismo de ação da fração aquosa do EEtOH-Ld com a participação dos sistemas serotoninérgico, colinérgico e dopaminérgico, foi avaliado utilizando o teste de formalina. Foram utilizados camundongos Swiss machos, divididos em grupos de seis animais. Os resultados foram analisados estatisticamente para verificar os tratamentos que diferiram entre si. Na toxicidade aguda e subcrônica, houve diferença significativa no ganho de peso dos animais tratados, porém não houve diferença significativa no consumo de alimentos. Quanto à massa corporal e dos órgãos dos animais tratados, não houve diferença significativa em relação aos animais do grupo controle, bem como também não houve diferença significativa nos parâmetros bioquímicos obtidos do soro dos animais tratados em relação ao grupo controle. Na analise histopatológica do fígado, baço e rins, observou-se algumas alterações como congestão, hiperemia e denegeração. O EEtOH-Ld, nas diferentes doses estudadas, apresentou na fração acetato baixa atividade antinociceptiva, enquanto que a fração aquosa apresentou uma atividade antinociceptiva melhor na dosagem 200 mg/kg, no teste de formalina. Na placa quente, a fração aquosa na dose de 200 mg/kg apresentou ação analgésica central, aos 120 minutos de observação. Na avalição do mecanismo de ação, a fração aquosa do EEtOH-Ld, na dosagem de 200 mg/kg, apresentou melhor efeito no sistema dopaminérgico. Assim, pode-se concluir que o EEtOH-Ld não apresentou efeito tóxico nos animais tratados. E a fração aquosa, na dose de 200 mg/kg, apresentou melhor ação analgésica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167603 - MARIA DO CARMO DE SOUZA BATISTA
Interno - 423174 - AMILTON PAULO RAPOSO COSTA
Externo ao Programa - 342.922.923-53 - SILVERIA REGINA DE SOUSA LIRA - UFPI
Notícia cadastrada em: 14/01/2015 16:34
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