As micotoxinas são compostos tóxicos resultantes do metabolismo secundário de fungos nos mais variados substratos, inclusive na ração animal. Uma das alternativas promissoras para controle de micotoxinas é a detoxificação biológica realizada por bactérias e leveduras que tenham propriedades probióticas. Estes micro-organismos quando adicionados aos alimentos contaminados são capazes de adsorver micotoxinas. Com esse trabalho objetiva-se verificar se a adsorção de aflatoxina B1 da Saccharomyces cerevisiae é potencializada pelo microencapsumento com maltodextrina e aalisar se esse processo favorece o desempenho e sanidade de alevinos de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus). Para o preparo das microcápsulas por spray dryer foi utilizada a cepa de S. cerevisiae A8L3 após teste in vitro da probiótica e adsorvente de aflatoxina B1. O experimento foi realizado no Laboratório de Pesquisa em Piscicultura seguindo delineamento inteiramente casualizado, representado por oito tratamentos: T1 – ração sem aflatoxina em níveis detectáveis; T2 – ração e S. cerevisiae; T3 – ração e maltodextrina; T4 – ração e 100 µg de aflatoxina B1; T5 – ração, S. cerevisiae encapsulada com maltodextrina; T6 – ração, 100 µg de aflatoxina B1 e S. cerevisiae; T7 – ração, 100 µg de aflatoxina B1 e maltodextrina; T8 – ração, 100 µg de aflatoxina B1, S. cerevisiae encapsulada com maltodextrina. Estão sendo avaliados os seguintes parâmetros: qualidade da água, desempenho zootécnico, histologia e determinação da concentração de aflatoxina B1 de rim, musculatura e fígado, contagem de leveduras da ração e do intestino. Etapas já realizadas as seguintes etapas: levantamento bibliográfico que foi publicado na forma de um artigo científico, os testes probióticos da cepa A8L3 in vitro que comprovaram a eficiência para adsorver aflatoxina B1 e capacidade probiótica e início dos testes in vivo com os peixes. Etapas a serem realizadas avaliação dos parâmetros zootécnicos e da sanidade dos peixes testados.