Níveis de energia metabolizável incrementados com óleo de soja ou glicerina em dietas para frangos de corte
avicultura, fontes de energia, estresse por calor, rendimento corporal
Este trabalho foi desenvolvido para avaliar o efeito dos níveis de energia metabolizável incrementados com óleo de soja ou glicerina sobre o consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar de frangos de corte em quatro fases diferentes. Avaliou-se também o rendimento de carcaça e cortes nobres aos 34 e 42 dias de idade. Para isso foram utilizados 600 aves de corte machos, da linhagem Cobb, para cada fase de avaliação (1 a 7, 8 a 21, 22 a 33 e 34 a 42 dias), totalizando 2400 aves. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado distribuídos em um fatorial 2 x 4, (duas fontes x quatro níveis de energia), com cinco repetições de 15 aves por parcela Os quatro níveis de energia para cada fase foram estabelecidos através da inclusão da glicerina ou do óleo de soja, em intervalos de 75 kcal/kg de energia metabolizável da dieta, sendo o primeiro nível com 75 kcal abaixo da exigência preconizada nas tabelas brasileiras, o segundo corresponde a exigência para cada fase (2.925, 2.980, 3.050 e 3.100 kcal/kg para as fases 1 a 7, 8 a 21, 22 a 33 e 34 a 42 dias, respectivamente), o terceiro e o quarto nível com 75 kcal e 150 kcal, respectivamente, acima do valor da exigência da ave para a fase avaliada. No final de cada fase experimental foi determinado o consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar. No final da terceira e quarta fase, aos 33 e 41, avaliou-se o rendimento de carcaça e de cortes. As necessidades de energia em cada fase foram estimadas com base na conversão alimentar, obtendo valores de 3075, 3130, 3200 e 3250 kcal/kg de ração, para frangos de corte machos de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 33, 34 a 42 dias respectivamente. Os frangos de corte apresentaram uma melhor eficiência de ganho de peso apenas na fase de 8 a 21 dias de idade, quando submetidos à dieta incrementada com glicerina.