DESEMPENHO E COMPORTAMENTO DE CAPRINOS EM PASTAGEM DE CAPIM-TANZÂNIA COM ACESSO RESTRITO A BANCO DE PROTEÍNA
ganho de peso, leguminosa, raça aAnglonubiana, tempo de pastejo
Neste trabalho o objetivo foi avaliar o comportamento de pastejo e o desempenho de caprinos Anglonubianos em pastagem de capim- Tanzânia associado a leucena, manejada como banco de proteína. Os tratamentos consistiram em três sistemas de alimentação: pastagem de capim-Tanzânia (CT); capim-Tanzânia e banco de proteína de leucena no período da manhã (CTBPM); e capim-Tanzânia e banco de proteína de leucena no período da tarde (CTBPT). Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com três tratamentos e seis repetições (animais). O tempo de pastejo variou entre 5 e 8 horas, maiores valores foram registrados para os animais que permaneceram na pastagem de capim-Tanzânia (P<0,05). Para os animais que tiveram acesso ao banco de proteína ocorreu uma redução de cerca de 2,7 horas no tempo de pastejo. Para taxa de bocados não houve diferença estatística (P>0,05) no pastejo ao capim-Tanzânia, mantendo-se constante durante todo o dia, com 26,63 bocados por minuto, em média. No banco de proteína a taxa de bocado diferiu entre os horários de pastejo (P<0,05) reduzindo no período da tarde, com 11,68 bocados por minuto. A recusa de pastejo na leucena e, a ausência de outros alimentos no banco de proteína resulta na busca por outro alimento, o que é observado no maior tempo dispendido em deslocamento pelos animais, independentemente do turno de acesso adotado, contudo, mantém-se um desempenho animal satisfatório, não havendo diferença no ganho de peso médio diário entre os sistemas de monocultura de capim-Tanzânia e capim-Tanzânia com acesso à banco de proteína de leucena.