Banca de DEFESA: JOAQUIM CAMPELO FILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAQUIM CAMPELO FILHO
DATA: 26/02/2024
HORA: 09:30
LOCAL: DEFESA DE DISSERTAÇÃO
TÍTULO: Estratégias de Preservação de Face em Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí
PALAVRAS-CHAVES: Sessões judiciais e administrativas. Interação ritual. Pistas de contextualização. Trabalho de face
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Esta dissertação pretende analisar estratégias de preservação de face em atividades de interação em sessões judiciais e administrativas do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí colhidas na plataforma aberta Youtube, constituindo-se esse o nosso objeto de estudo. O objetivo geral é analisar as estratégias mobilizadas para manutenção de faces pelos membros daquele tribunal de durante as sessões e, como objetivos específicos: descrever as cenas e a estrutura das sessões; identificar pistas de contextualização utilizadas que marcam as ações interativas ocorrentes nas sessões; observar se os modos de dizer, fazer e interagir dessas pessoas em atividade institucional, de fato, levam à consideração das sessões como eventos de fala, com vistas a observar a utilização na prática comunicacional de estratégias de preservação de face por meio da polidez. O enfoque teórico metodólogo tem suporte na Sociolinguística Interacional, como também estão presentes contribuições de aspectos da Polidez, desenvolvidos no Trabalhos de Face, como vetor de realização das interações. A metodologia de análise dos dados, de natureza interpretativo-qualitativa, foi auxiliada pela interação ritual, nas pistas de contextualização e no trabalho de face, com ênfase na polidez. A fundamentação teórica se escoima na Sociolinguística Interacional, com forte contribuição de Gumperz(1994) , com relação à interações face a face(1982, 1994), no trabalho de face, desenvolvido por Goffman (1974,1982), em Browm e Levinson (1987), quanto à fala em interação e da ritualidade e da polidez, por Kerbrat-Orecchioni (2017), e, ainda, em aspectos da Etnografia da Comunicação, de Hymes (1964, 1971). Busca-se como resultado saber se os processos de interação face a face nessas comunidades de fala levam a um mútuo engajamento para manutenção da face a partir do denominado trabalho de face, cuja principal estratégia é o uso da polidez.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3108138 - IVEUTA DE ABREU LOPES
Interno - 1063909 - JUSCELINO FRANCISCO DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - YANA LISS SOARES GOMES - UFAL