Sabemos, de certa forma, que a escola é direcionada para ensinar a norma-padrão, ou seja, a gramática normativa regida por regras. Dessa forma, tudo o que estiver fora dessa norma é considerado como erro e desprestigiado por ela. No entanto, desde 1960, com Willian Labov, pesquisas têm mostrado que a língua é variável e, portanto, sofre variações ao longo do tempo. Por isso, trazer esse conteúdo para a sala de aula é essencial, uma vez que, nesse o ambiente, há uma grande variedade de variação linguística se considerarmos que os alunos são de realidades diferentes. Logo, para que não haja preconceito em relação ao falar do outro, é preciso que o livro didático trate deste assunto de forma a orientar o aluno adequadamente quando se tratar da variação linguística. Portanto, este trabalho tem como objetivo analisar o tratamento dado, pelo livro didático, sobre o tema Variação Linguística. Esperamos que este trabalho abra novas perspectivas e reflexões acerca da variação linguística no livro didático e suas implicações para o ensino de língua. Dessa forma, contribuindo com novas pesquisas na área da Sociolinguística.