DA VARIAÇÃO PARA MUDANÇA LINGUÍSTICA: UM ESTUDO SOBRE O HIPERBIBASMO NA FALA DOS TERESINENSES SOB A PERSPECTIVA DA SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA
Hiperbibasmo, Variação, Mudança linguística
A língua é um organismo que é transformado pelos falantes ao mesmo tempo em que a sociedade se desenvolve, portanto, suscetível a mudanças ou desenvolvimento no decorrer dos tempos. Tais mudanças linguísticas decorrem das variações linguísticas que são fenômenos inerentes às línguas vivas. As variações são diferentes modos de dizer a mesma coisa. Elas ocorrem devido à maleabilidade e plasticidade próprias do léxico de uma língua funcional. Realizações como: apagamento da marca de plural, deslocamento de acento na pronúncia de alguns nomes, inserção e subtração de fonemas a palavra, dentre outras, podem ser motivadas por fatores linguísticos e extralinguísticos, dentre eles, escolaridade, faixa etária, gênero e classe social. Nesse aspecto esta pesquisa está inserida no paradigma da Teoria da Variação ou Sociolinguística Variacionista, que correlaciona fatos linguísticos a fatores sociais. Este trabalho é de caráter quantitativo e tem como objetivo investigar em que estágio da língua se encontra os nomes que compõem seu corpus: se em variação, se em mudança em progresso ou ainda se em mudança consolidada. Para fundamentá-lo recorreu-se a Labov (2008); Mollica, (2010); Ricardo-Bortoni (2011) sem deixar de considerar outros teóricos e pesquisadores que tratam das temáticas versadas, e necessárias, neste trabalho.