LIBERDADE E MORTE EM OS QUE BEBEM COMO OS CÃES: UMA LEITURA A PARTIR DE ALGUNS POSTULADOS SARTREANOS
Existencialismo. Jeremias. Liberdade. Morte
O presente trabalho tem o intuito de analisar a obra Os que bebem como os cães, do autor piauiense Assis Brasil. Para tanto, foi utilizado como viés a teria existencial, desta forma talvez aproximar o caráter filosófico do caráter literário como forma de estudo, em que ambos se complementam. A obra é dividida em 41 capítulos que apresentam três contextos: A Cela, O pátio e O Grito. O enfoque deste trabalho será dado a personagem protagonista – Jeremias –, que de maneira autentica ele busca superar suas angústias e devaneios ao longo de uma vivência no cárcere. Os conflitos existenciais vividos pelo ser ficcional de alguma maneira lhe trarão a esperança, a resistência, além da consciência da opressão, pois cada palavra ou frase contida no bramido dos encarcerados levava Jeremias a refletir sua condição enquanto ser. Tal estudo proporcionará o senso crítico a respeito da condição humana e de como o homem se comporta frente aos obstáculos que a vida coloca. A constante análise da subjetividade corroborará não só o aprendizado acadêmico, mas também lições que podem ser levadas para a própria vida.