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Banca de DEFESA: ALLANA CRISTINA SALES MENESES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALLANA CRISTINA SALES MENESES
DATA: 31/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: “NUNCA HAVIA LÁGRIMAS EM SEUS OLHOS”: CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES FEMININAS ATRAVÉS DE VIOLÊNCIAS DE GÊNERO EM HIBISCO ROXO
PALAVRAS-CHAVES: Identidades Femininas; Violências; Hibisco Roxo; Chimamanda
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Os estudos de gênero propiciados pela crítica literária feminista abriram caminhos para análises de temas que cercam a mulher na literatura e sociedade, dentre eles, a violência. A obra Hibisco Roxo (2018), de Chimamanda Ngozi Adichie, retrata como a protagonista Kambili e as personagens Beatrice e Ifeoma têm suas identidades atravessadas por violências causadas por Eugene. Com base no exposto, problematiza-se: de que maneira as violências são abordadas em Hibisco Roxo e como são questionadas as muitas formas de opressão e controle da mulher na referida narrativa? Como objetivo geral, buscamos analisar a forma como as identidades femininas são construídas através de violências no corpus literário, a fim de atingir o objetivo geral proposto. Temos como norteadores os seguintes objetivos específicos: situar a obra elencada no contexto da literatura escrita por mulheres contemporâneas elaborando a fortuna crítica referente ao nosso corpus de estudo, elaborar a revisão da literatura sobre teoria e feminismo pós-colonial, revisar violência de gênero desde seu conceito amplo até violência de gênero na Nigéria e analisar os diferentes tipos de violência presentes em Hibisco Roxo (2018) demonstrando como as identidades das personagens Kambili, Beatrice e Ifeoma são construídas através dessas violências. Metodologicamente, propomos uma pesquisa baseada na epistemologia feminista negra para a estruturação do arcabouço teórico e análise do corpus literário. Utilizou-se também o viés dos estudos feministas. Lançamos mão dos estudos efetivados por usamos teóricas como Simone de Beauvoir (2014), Heleith Saffioti (1987; 2001; 2004), bell hooks (2018; 2019), Patricia Hill Collins (2019), Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí (2021), que teorizam sobre violências, feminismos, universalização da mulher. Também nos utilizamos de pensadoras como Nnaemeka (2005), Garuba (2011), Acholonu (1995) entre outras, assim como Anderson (2008), Hobsbawn (1991), Canclini (2008), Stuart Hall (2009; 2015), Manuel Castells (2001), Glissant (2011) e Bauman (2005), que dialogam sobre identidade e suas nuances. Os resultados obtidos apontam para as diversas maneiras de violências de gênero que permeiam as personagens femininas dentro da narrativa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 145.435.403-87 - MARGARETH TORRES ALENCAR COSTA - UESPI
Interno - 1192205 - SEBASTIAO ALVES TEIXEIRA LOPES
Externo à Instituição - SUSANA BEATRIZ CELLA - UBA
Notícia cadastrada em: 22/03/2022 11:53
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