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Banca de DEFESA: LUZIANE DE SOUSA FEITOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUZIANE DE SOUSA FEITOSA
DATA: 26/09/2012
HORA: 08:30
LOCAL: Centro de Ciências Humanas e Letras - CCHL - Sala de Vídeo I
TÍTULO:

Reescritura epistolar: o atlântico negro de agualusa, em Nação Crioula: a correspondência secreta de Fradique Mendes


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura pós-colonial. José Eduardo Agualusa. Nação crioula: a correspondência secreta de Fradique Mendes. A correspondência de Fradique Mendes. Eça de Queiroz.


PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Nação crioula: a correspondência secreta de Fradique Mendes (1997), do angolano José Eduardo Agualusa, apresenta uma reescrita do romance epistolar: A Correspondência de Fradique Mendes (1900), do consagrado Eça de Queiroz.Este trabalho tem como objetivo geral investigar a reescritura do romance epistolar do escritor português sob a orientação dos Estudos Culturais, em especial da teoria e estética pós-colonial. Os objetivos específicos são dois. O primeiro é explicitar as aproximações e distanciamentos entre as escritas de um e outro escritor, o angolano e o português, verificando-se a temporalidade de cada um: a reescrita pós-colonial de Agualusa em Nação crioula: a correspondência secreta de Fradique Mendese e o discurso colonial de Eça de Queiroz em A Correspondência de Fradique Mendes (1900), enfatizando-se a escrita de Agualusa. O segundo é relacionar o romance Nação crioula: a correspondência secreta de Fradique Mendes (1997), de José Eduardo Agualusa, com a ideia de Atlântico negro, de Paul Gilroy, que tem como base a diáspora africana durante a colonização europeia. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico, com a aplicação do método crítico-analítico. Diversos conceitos foram importantes para a condução do trabalho, entre os quais literatura pós-colonial, reescrita, identidade, Atlântico negro, diáspora e crioulização. Como forma de fundamentação teórica, a pesquisa contou, dentre outros, com os estudos de Bhabha (2007), Bonnici (1998; 2000; 2004; 2005), Gilroy (2001), Glissant (2005), Rediker (2011) e Serrano e Waldman (2008) na área dos Estudos Culturais e do Pós-Colonialismo; Aguiar e Silva (1994), Bakhtin (2010), Moisés (2001), Noa (2002) e Rocha (1965) na área dos estudos literários; Chaves (1999; 2005) e Fonseca e Moreira (2007) no âmbito dos estudos de literatura angolana. O estudo de Nação crioula: a correspondência secreta de Fradique Mendes (1997) revelou que o romance de Agualusa se coloca como reescrita pós-colonial pela subversão ao cânone literário, A correspondência de Fradique Mendes (1900), de Eça de Queiroz. Como reescrita, Agualusa se usufrui da lacuna deixada pelo romance do escritor português para lançar na África a personagem Fradique Mendes. Dessa forma, o escritor angolano abre uma porta para problematizar a colonização portuguesa e as implicações do Atlântico negro, que se baseia na ideia da diáspora, para o processo de crioulização das Américas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA CRISTINA MARINHO LÚCIO - UFPB
Interno - 1630720 - MARIA ELVIRA BRITO CAMPOS
Presidente - 1192205 - SEBASTIAO ALVES TEIXEIRA LOPES

Notícia cadastrada em: 14/09/2012 10:31
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