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Banca de DEFESA: FRANCISCO BRAZ MILANEZ OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO BRAZ MILANEZ OLIVEIRA
DATA: 15/07/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS


PALAVRAS-CHAVES:

HIV. Sorodiagnóstico da AIDS. Qualidade de Vida. Enfermagem


PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: Na multidimensionalidade do viver com HIV/AIDS, a conquista do acesso ao tratamento, a ampliação da oferta do diagnóstico ao vírusHumanImunodeficiency Vírus (HIV) e a cronicidade da AIDS têm provocado impactos na Qualidade de Vida (QV) das pessoas soropositivas. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) em Teresina-PI. Metodologia: Trata-se de um estudodescritivo, exploratório, transversal de abordagem quantitativadesenvolvido com 146 pessoas que vivem com HIV/AIDS em um Serviço de Assistência Especializado (SAE) do município de Teresina-Piauí, no período de agosto a dezembro de 2013. Os dados foram coletados por meio de entrevista mediante aplicação de dois instrumentos: um formulário com variáveis socioeconômicas, clinicas e epidemiológicas, e uma escala de mensuração de QV, o WHOQOL-HIV bref. Posteriormente, os dados foram digitados e analisados com a utilização do SoftwareStatisticalPackage for Social Science versão 20.0. A significância estatística foi fixada em p<0,05. Resultados: Observou-se que 63,7% dos sujeitos do estudo eram do sexo masculino, com média de idade de 38,4 anos, baixa escolaridade (39%), pardos (43,8%), não praticavam religião (57,5%), assintomáticos (44,5%) e tempo de infecção pelo HIV de 2 a 5 anos (50,7%). Os domínios com melhor QV foram o Psicológico (67,9), Espiritualidade (65,7), Relações Sociais (65,0), Global (64,1) e Físico (62,1). Os domínios com piores escores de QV foram Nível de Independência (55,1) e Meio Ambiente (59,2). Diferentes variáveis associaram-se àQV, a saber: baixa escolaridade, não praticar religião, sem ocupação remunerada, com renda per capita menor que 1(um) salário mínimo, sem condições próprias de moradia, com história de etilismo e tabagismo, dormir mais de 8 horas e ingerir menos de 3 refeições por dia, sem apoio social, com relações homo afetivas, não usar preservativos, ter menor tempo de infecção pelo HIV, não aderirao tratamento antirretroviral, possuir esquema terapêutico com maior número de doses, fazer uso de outros medicamentos associados, ter história de doença de base ou infecção oportunista, ter sido hospitalizado, ter apresentado medo ou depressão e ter sofrido preconceito ou estigma, apresentaram piores níveis de QV em vários domínios. Destes, os preditores positivos mais fortemente associados com os domínios de QV foram: ter renda per capita maior que 1SM, praticar religião, ter ocupação remunerada, tempo de infecção pelo HIV maior que 8 anos e aderir ao tratamento, enquanto os preditores associados negativamente diminuindo a QV foram: orientação sexual homossexual e bissexual, ter sofrido estigma ou preconceito, presença de medo, ansiedade, depressão e angústia e ter adquirido alguma DST ou infecção oportunista. Conclusão: Este estudo identificou diversas variáveis que influenciaram na QV das PVHA, oferecendo importante contribuição para a equipe de saúde, pois fornece subsídios para compreender melhor a multidimensionalidade dos fatores influenciadores da QV, bem como a instrumentalização da assistência prestada pela equipe multidisciplinar, em especial a de enfermagem.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1167589 - FRANCISCO DE OLIVEIRA BARROS JUNIOR
Presidente - 1167658 - MARIA ELIETE BATISTA MOURA
Interno - 1167764 - TELMA MARIA EVANGELISTA ARAUJO
Notícia cadastrada em: 27/06/2014 11:01
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