“Estudo das metástases ósseas de câncer de mama pela cintilografia e tomografia por emissão de positrons”.
Câncer de mama, metástases ósseas, cintilografia óssea, PET/CT.
As metástases mais comuns do câncer de mama são para os ossos e o exame mais comumente solicitado para detectá-las é a cintilografia, contudo há controvérsias na literatura sobre a sensibilidade da cintilografia e da tomografia por emissão de pósitrons acoplado à tomografia computadorizada (PET-CT) na detecção das lesões. Objetivo: Investigar as metástases ósseas de cancer de mama por cintilografia óssea e PET-CT. Métodos: Vinte pacientes com câncer de mama e dores ósseas foram submetidas tanto à cintilografia óssea quanto ao PET/CT-FDG de julho de 2012 à junho de 2013. A cintilografia foi realizada após a administração endovenosa de 99mTc-MDP cerca de 10 dias antes do exame de PET-CT por meio da injeção endovenosa de F18- fluorodeoxyglucose, seguido de CT do corpo inteiro. As metástases ósseas foram caracterizadas à cintilografia pela hipercaptação de tecnécio superior às demais áreas do esqueleto enquanto que no exame de PET-CT foram consideradas metastáticas as lesões hipermetabólicas que captaram FDG em intensidade acima da captação observada no restante do esqueleto, tendo a CT como exame de referência para definição das metástases. Para análise comparativa dos dados utilizou-se o teste t de Student pareado (p<0.05). Resultado: A tomografia mostrou 422 implantes metastáticos nas 20 pacientes, enquanto a cintilografia mostrou 239 (56%) destas lesões e o PET-CT mostrou 303 (71%), contudo não houve diferença estatisticamente significante entre as médias das lesões em cada paciente mostrada pelos dois exames (P=0.186). Conclusão: No presente estudo, não houve diferença estatisticamente significativa entre o PET-CT e a cintilografia óssea na detecção de metástases ósseas de câncer de mama