O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos agudos de uma máscara facial FFP2 / N95 no desempenho de exercício resistido de intensidade baixa e alta em praticantes recreativos de musculação. Dezessete homens treinados em musculação realizaram quatro sessões aleatórias e cruzadas: alta intensidade [70% de uma repetição máxima (1RM)] e intensidade baixa (50% 1RM), com e sem máscara facial FFP2 / N95. Todas as sessões de exercícios foram realizadas em quatro séries no exercício supino reto, realizado em uma barra guiada até a falha do concêntrica, com dois minutos de recuperação entre as séries. Um transdutor de posição linear foi usado para medir a velocidade da barra e registrar a velocidade de propulsão média (VPM) e a velocidade máxima (Vmáx). O volume de exercício, percepção subjetiva de esforço (PSE), a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e a saturação de oxigênio (SpO2) foram registradas. Para a condição de alta intensidade, VPM (p = 0,021) e Vmáx (p = 0,004) foram significativamente menores na condição com máscara em comparação com sem máscara na série 1, no entanto, não houve diferenças significativas para intensidade baixa e também para o volume total em qualquer intensidade (p> 0,05). Houve diferença significativa entre as condições, com menor SpO2 (p = 0,010) e maior PSE (p = 0,008) quando usava máscara facial apenas na intensidade baixa. Em conclusão, a máscara facial FFP2 / N95 impactou o desempenho no exercício resistido somente para condição de alta intensidade, mas diminuiu a saturação de oxigênio e aumentou a percepção subjetiva de esforço para exercício resistido realizado com intensidade baixa.