Utilização da perfusão renal pulsátil para otimização do enxerto no transplante renal: Revisão da Literatura.
Isquemia Fria. Isquemia Quente. Transplante. Transplante de Rim. Fluxo Pulsátil
O transplante renal é a terapia renal substitutiva de escolha para os pacientes em insuficiência renal avançada. A qualidade do enxerto renal é isoladamente um dos fatores mais importantes para o sucesso do transplante. Considerando o aumento da demanda de enxertos renais numa proporção maior do que o número de doadores disponíveis cada vez mais tem-se utilizados doadores com critérios expandidos, que apresentam maior risco de falha após o transplante, por serem os mais susceptíveis á injúria de preservação, também denominados doadores marginais. Dessa forma torna-se necessária a utilização de estratégias com o objetivo de reduzir a lesão por preservação, reduzindo as taxas de funcionamento renal tardio (necessidade de hemodiálise na primeira semana pós transplante) e não funcionamento primário do enxerto bem como sobrevida do enxerto. Dentre essas medidas destacam-se desde o melhor suporte dado ao doador e consequentemente ao órgão doado até mesmo a utilização das máquinas de perfusão renal durante o período de isquemia fria. O objetivo é revisar o papel e impacto da utilização da máquina de perfusão pulsatil na preservação do enxerto renal.