Introdução: A mortalidade infantil (MI) é um importante indicador de saúde pública. Ela refere-se a mortes precoces que acontecem por diversos fatores e, na maioria das vezes, são evitáveis. Mortes classificadas como evitáveis são total ou parcialmente preveníveis por ações efetivas dos serviços de saúde que estejam acessíveis à população. Objetivo: Analisar quanto à evitabilidade, os óbitos de crianças menores de um ano de idade, filhos de mães residentes no município de Teresina, notificados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no período de 2012 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, que investigou os óbitos evitáveis em menores de um ano de idade notificados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no período de 2012 a 2019. Resultados: Analisou-se 1.645 óbitos. Destes, 1153 (70,09%) foram classificados como evitáveis, 16 (0,97%) como óbitos por causas mal definidas por e 476 (28,94%) como óbitos por demais causas. Dentre os óbitos avaliados, 851 (51,7%) ocorreram durante o período neonatal precoce (entre o 0º e o 6º dia de vida), 302 (18,4%) durante o período neonatal tardio (entre o 7º e o 27º dia de vida) e 492 (29,9%) durante o período pós-neonatal (entre o 28º e o 364º dia de vida). A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) apresentou redução no período de análise. Conclusão: As taxas progressivas de mortalidade pós-neonatal e aumento de óbitos por causas mal definidas indicam uma possível deficiência dos serviços de saúde.