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Banca de DEFESA: REGINA CELIA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REGINA CELIA DA SILVA
DATA: 16/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do Conselho Departamental, no Centro de Ciências da Saúde, situado na Avenida Frei Serafim, Nº
TÍTULO: PERFIL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NOS ESTADOS DO PIAUÍ E MARANHÃO
PALAVRAS-CHAVES: Leishmaniose visceral, Saúde Pública, Perfil.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

As  Leishmanioses  são  doenças  parasitárias  graves,  com  ciclos  zoonóticos  e
antroponóticos, que podem levar à morte, chegando ao seu hospedeiro pela picada
de  flebotomíneos,  e,  ao  afetarem  o  Sistema  Fagocitário  Mononuclear  (SFM),
apresentam  duas  manifestações  clínicas  a  saber:  a  leishmaniose  tegumentar,
caracterizada  por  manifestações  cutâneas,  mucocutâneas  ou  cutânea  difusa;  e  a
Leishmaniose  visceral,  que  podem  levar  a  alterações  cutâneas  (GRIMALDI  JR;
TESH, 1993). Segundo a Organização Mundial de Saúde, tais enfermidades são de
grande  preocupação  para  a  Saúde  Pública,  classificadas  como  doença  não
contagiosa negligenciada, ocupando o segundo lugar em mortalidade e o quarto em
morbidade  entre  as  infecções  tropicais  (BRASIL,  2017).  Conforme  informações  de
Gonçalves e segundo dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação
–  SINAN-Net,  foram  registrados  no  ano  de  2017  no  Brasil  cerca  de  4.456  casos
confirmados de LV, distribuídos nas cinco regiões, sendo que o Nordeste ficou com
2.212, o Sudeste com 1.101, o Norte com 858, o Centro-Oeste com 264, o Sul com
17,  Ignorado/  Exterior.  Assim,  concebermos  a  necessidade  de  estudos
epidemiológicos  mais  consistentes,  a  fim  de  compreendermos  como  se  dá  a
disseminação, prevenção e controle dessa zoonose no Nordeste e especificamente
nos  estados  do  Piauí  e  Maranhão.  Com  isso  fomos  motivados  pela  seguinte
problematização: Até que ponto o perfil do portador pode contribuir na elaboração de
medidas de prevenção, controle, diagnósticos, análise de riscos e assim permitir a
elaboração  de  um  planejamento  de  ações  para  as  leishmanioses  nos  referidos
Estados do Piauí e Maranhão no  ano de 2017?  Diante do exposto, na possibilidade
de procurar respostas a essa problematização, é que norteamos nossa investigação
a partir dos seguintes questionamentos: qual é o perfil dos pacientes, considerando
as variáveis escolaridade, faixa etária, sexo e raça, com Leishmaniose Visceral  nos
estados  do  Piauí  e  do  Maranhão?   Como  se  identificam os  casos  confirmados  de
Leishmaniose  Visceral  segundo  o  tipo  diagnóstico  no  estado  do  Piauí  e  do
Maranhão?  Na  Leishmaniose  visceral,  existe  co-infecção  com  HIV?   Existem
diferenças  entre  os  casos  de  pacientes  com  Leishmaniose  Visceral  no  Piauí
diagnosticados  e  notificados  no  ano  de  2017?  Para  responder  a  esses
questionamentos, utilizamos o Sistema de Informação de Agravos de Notificação  –
SINAN-Net,  do  Ministério  da  Saúde,  para  o  ano  de  2017,  que  foi  atualizado  em
04/02/2019, com intuito de mapear a LV no estado do Piauí e do Maranhão e, assim,
fornecer subsídios aos Programas de prevenção, controle,  promoção e proteção da
saúde da população nas Vigilâncias Sanitárias desses estados. Apesar da existência
de  inúmeros  estudos  sobre  a  Leishmaniose  Visceral  humana  e  canina,  muitas
lacunas  ainda  precisam  ser  preenchidas.  Esperamos,  com  este  estudo,  contribuir
para  um  melhor  entendimento  da  complexidade  do  problema  da  LV  no  Piauí  e
Maranhão e, assim, valorizar e incentivar novas investigações e pesquisas aplicadas
como fontes importantes de informações para subsidiar o Programa de Controle da
LV no Brasil.




MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - IVONIZETE PIRES RIBEIRO - UESPI
Presidente - 1551620 - MARIA ZELIA DE ARAUJO MADEIRA
Interno - 3373256 - PEDRO VITOR LOPES COSTA
Interno - 423325 - VIRIATO CAMPELO
Notícia cadastrada em: 28/06/2019 11:55
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