O fechamento das instituições de ensino em decorrência da pandemia do COVID-19 impactou diretamente a oferta das aulas presenciais. Desse modo, o ensino emergencial remoto ganhou força e espaço para que fosse garantida a continuidade das aulas, e juntamente com ele surgiram diversas dificuldades que impactaram o processo de ensino aprendizagem, tais como: falta de acesso à internet, formação específica do professor para lidar com essa modalidade de ensino, domínio das ferramentas tecnológicas, falta de dispositivos, uso apropriado de metodologias capazes de manter e aprofundar o engajamento dos alunos nas atividades propostas. Considerando que toda mudança requer adaptação, o presente trabalho tem como objetivo investigar a influência da metodologia PBL como estratégia de aprendizagem na promoção do engajamento estudantil na disciplina de eletroquímica no ensino superior, utilizando-se de problemas de química de menor complexidade de modo a avaliar o engajamento na construção dos conceitos e soluções apresentadas. Para isso, problemas simples referentes aos objetos de conhecimentos abordados em cada módulo da disciplina foram desenvolvidos e apresentados e, com auxílio de relatórios de progressão, além de observação em sala de aula virtual, foi possível avaliar os indicadores de engajamento, desempenho e aceitação da turma em relação às atividades propostas. A análise dos resultados evidenciou que 100% dos pesquisados foram favoráveis ao formato de implementação da PBL, 87,5% dos alunos acreditam que o método influenciou positivamente o engajamento nas aulas remotas. Assim, com base nesses resultados é possível afirmar que a aplicação de metodologias ativas pode ser uma estratégia efetiva tanto na implementação dessas novas metodologias, quando no desempenho acadêmico dos alunos.