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Banca de DEFESA: MIKAEL KÉLVIN DE ALBUQUERQUE MENDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MIKAEL KÉLVIN DE ALBUQUERQUE MENDES
DATA: 15/02/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório José Roberto Oliveira Torres
TÍTULO: ESTUDO DA SOLUBILIDADE DE PROTEÍNAS E AVALIAÇÃO DOS COMPOSTOS FENÓLICOS EM CASTANHAS IN NATURA, PROCESSADAS E ULTRAPROCESSADAS
PALAVRAS-CHAVES: castanhas; processamento; solubilidade proteica; compostos fenólicos; planejamento de misturas; ESI(-)-Q/TOFMS.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
ESPECIALIDADE: Separação
RESUMO:

Uma dieta ideal remete a ingestão de alimentos com elevados teores de macro e micronutrientes, como proteínas e compostos fenólicos. Tais compostos têm sido alvo de inúmeras pesquisas focadas em avaliar a sua influência na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, acidentes vasculares cerebrais e demais doenças relacionadas ao envelhecimento. Nozes como castanhas de caju, -do-pará e de baru apresentam em sua composição elevado teor de nutrientes, tais como fibras alimentares, proteínas, vitaminas, minerais e compostos fenólicos e por isso têm recebido intensa procura pela população, ao mesmo tempo em que vêm recebendo diferentes formas de processamento a fim de se obter produtos com maior facilidade de comercialização, longa duração, e diminuir déficits nutricionais na população. Diante disto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a influência do processamento na solubilidade de proteínas e no teor de compostos fenólicos em amostras de castanhas in natura e nos estágios, processado e ultraprocessado. Para isso, foram utilizadas amostras de castanha de caju (Anacardium occidentale L.), castanha-do-pará (Bertholletia excelsa) e castanha de baru (Dipteryx alata) adquiridas junto ao comércio local de Teresina – PI. Para o estudo da solubilidade de proteína 1,0 g de amostra pulverizada foi pesada em erlenmeyers, e adicionado 100 mL de água deionizada. A mistura foi submetida a agitação, centrifugação e filtragem. Alíquotas de 10 mL do sobrenadante foram utilizadas para ajustar o pH em 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, e 12. Os extratos foram centrifugados e uma alíquota do sobrenadante foi retirada para determinação do teor de proteínas empregando o método de Bradford calibrado com soluções padrões de albumina bovina. Para a extração de compostos fenólicos um planejamento de misturas foi realizado utilizando água, acetona, metanol, etanol e suas misturas e castanha de caju como amostra teste. Em seguida, 10 mL de solução extratora foi adicionado a ca. 1,0 g de amostra seca e pulverizada. A mistura foi submetida a agitação de 210 rpm e centrifugação a 3500 rpm por 15 min. O teor de fenóis totais foi determinado utilizando-se o método de Folin-Ciocalteu. Os extratos obtidos foram analisados por ESI(-)-Q/TOFMS para confirmar a melhor condição de extração dos compostos fenólicos a partir de análise quimiométricas por análise de componente principal (PCA) e agrupamento hierárquico (HCA). Posteriormente a condição avaliada como ótima foi empregada para as demais amostras. Os resultados revelaram que as proteínas da castanha de caju apresentam menor solubilidade em pH 3 e as de castanha-do-pará em pH 4 próximo aos pontos isoelétricos das proteínas de sua composição e maior solubilidade em pH’s alcalinos. As castanhas ultraprocessadas apresentaram menores teores de proteínas totais comparadas as amostras in natura e processadas. O modelo cúbico especial não apresentou falta de ajuste e forneceu uma variação máxima explicada de 89,2%. A condição ideal para extractabilidade de compostos fenólicos das castanhas foi alcançada empregando etanol puro extraindo preferencialmente ácido anacárdico identificado pelos picos m/z 341, 343 e 345.  O processamento interferiu significativamente no conteúdo fenólico total, onde o estágio ultraprocessado forneceu os menores teores e a obtenção dos perfis por  ESI(-)-Q/TOFMS combinadas a análise exploratória por PCA e HCA mostraram que em geral o processamento não interfere na composição química das castanhas e que a castanha de caju apresenta-se bastante dissimilar das demais amostras, enquanto que as castanhas do-pará e de baru revelaram composição química similar, contendo flavonoides como apigenina (m/z 269), quercetina e ácido elágico (m/z  301) e miricetina-3-O-raminosídea (m/z 463), ácidos fenólicos como ácido cafeíco (m/z 179) e ácido gálico (m/z 169) e ácidos graxos (m/z 255, 279, 281, 283, 297 311, 325, 339).


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2351542 - CICERO ALVES LOPES JUNIOR
Presidente - 1635927 - EDIVAN CARVALHO VIEIRA
Interno - 1714171 - JANILDO LOPES MAGALHAES
Externo à Instituição - JOAQUIM DE ARAÚJO NÓBREGA - UFSCAR
Externo à Instituição - RAIMUNDO CLECIO DANTAS MUNIZ FILHO - UFMA
Notícia cadastrada em: 06/02/2018 16:39
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