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Banca de DEFESA: IGOR JOSE GOMES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IGOR JOSE GOMES DA SILVA
DATA: 19/02/2013
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do Departamento de Química
TÍTULO:

ESTUDO DA BIOACESSIBILIDADE DE FERRO EM TECIDO BOVINO


PALAVRAS-CHAVES:

tecido bovino, ferro, bioacessibilidade


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
RESUMO:

Vários nutrientes são essenciais para um bom desenvolvimento dos processos metabólicos e fisiológicos do organismo humano. Dentre esses nutrientes, o ferro que está geralmente presente em baixas concentrações, é um dos minerais mais importantes para a saúde pública, uma vez que a sua deficiência acarreta desordens fisiológicas, como a anemia ferropriva. Como parte dos nutrientes de um alimento é biodisponível durante a digestão humana, torna-se relevante a avaliação da bioacessecibilidade. Neste trabalho, determinou-se o conteúdo de ferro total e ferro total bioacessível em tecido bovino através da espectrofotometria visível e por meio do método da 1,10-fenantrolina. A partir da construção da curva analítica construída na faixa de trabalho de 0,03 a 5,0 mg L‑1 de Fe2+, observou-se que os métodos apresentaram boas respostas lineares, uma vez que o coeficiente de correlação foi igual a 0,9999, sendo assim possível a análise por interpolação. As amostras foram cozidas, desidratadas e ainda preparadas como carne de sol e foram submetidas a uma simulação de digestão gastrointestinal para a avaliação da bioacessibilidade. Entre as amostras analisadas, o coração cozido (6,54 mg/100 g) e o fígado cozido (6,69 mg/100 g) apresentaram os maiores teores de ferro total. Os desvios obtidos para determinação de ferro total foram menores que 5%, enquanto que para a quantificação de ferro bioacessível os desvios foram elevados, variando de 3 a 13%, devido à baixa concentração de ferro na fração solúvel. Após o processo de cozimento das amostras, houve um aumento da bioacessibilidade de ferro. O fígado (1,87 mg/100 g) e coração (1,27 mg/100 g) cozidos também apresentaram os maiores teores de ferro bioacessível contribuindo respectivamente com, 28% e 20%, em termos de biodisponibilidade. Foi possível quantificar o teor de Fe2+ em todas as amostras analisadas, no entanto, o Fe3+ só foi quantificado nas amostras de carne de sol cozida e nas amostras de coração. O método empregado não foi sensível para a detecção do ferro-heme e observou-se que houve um aumento do ferro iônico com o cozimento devido à liberação do ferro a partir do complexo heme. A inserção das bioacessibilidade nas tabelas de composição dos alimentos é importante, já que se trata de informações nutricionais mais próximas das realidade

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1635927 - EDIVAN CARVALHO VIEIRA
Presidente - 1167626 - GRAZIELLA CIARAMELLA MOITA
Externo ao Programa - 1714171 - JANILDO LOPES MAGALHAES
Notícia cadastrada em: 18/02/2013 10:01
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