Banca de DEFESA: MARIA HELENA FERREIRA DUARTE
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA HELENA FERREIRA DUARTE
DATA: 25/07/2024
HORA: 14:15
LOCAL: meet.google.com/gjb-ihcn-tws
TÍTULO: Diversidade e potencial de promoção do crescimento vegetal e tolerância a estresses abióticos de bactérias associadas a palma forrageira no semiárido piauiense
PALAVRAS-CHAVES: Nopalea cochenillifera Salm-Dyck, Bactérias diazotróficas, Potencial biotecnológico.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Ciência do Solo
RESUMO:
Bactérias promotoras do crescimento de plantas (BPCPs) podem contribuir com o manejo sustentável das culturas e quando isoladas em condições naturalmente estressantes podem conferir maior resistência a estresses abióticos. Essas bactérias podem associar-se a palma forrageira, um cacto amplamente utilizado para alimentação animal em regiões semiáridas. Assim, objetivou-se avaliar a diversidade, o potencial biotecnológico e a tolerância à estresses abióticos de bactérias associadas à dois genótipos de palma forrageira no semiárido piauiense. Amostras de cladódios, raízes e solo rizosférico dos genótipos doce e baiana foram obtidas para posterior inoculação em meios de cultura semissólidos isentos de nitrogênio (NFb e JNFb), seguindo-se de avaliação quanto a solubilização de fosfato, produção de ácido indolacético (AIA) e tolerância a estresses abióticos (altas temperaturas, salinidade e déficit hídrico). Observou-se diferentes densidades de bactérias rizosféricas, assim como diferentes distribuições de bactérias diazotróficas possuindo morfologia heterogênea, entre os diferentes compartimentos de palma forrageira para ambos os genótipos. Das 72 estirpes avaliadas (42 do genótipo doce e 30 do genótipo baiana), 33,33% foram capazes de solubilizar fosfato de cálcio e 16,66% toleraram a uma temperatura de 50 °C, sendo estas posteriormente avaliadas quanto a capacidade de produção de AIA e os demais estresses abióticos. Um total de 96,42% das estirpes possuiu a capacidade de produzir AIA e tolerar até o terceiro e segundo níveis de salinidade (NaCl 5%) e potencial hídrico (PEG 6000 -4 Mpa), respectivamente. As estirpes UFPI0109, UFPI0120, UFPI0133, UFPI0134, UFPI0137, UFPI0140, UFPI0146 e UFPI0150, associativas do genótipo doce e as estirpes UFPI0174 e UFPI01102, associativas do genótipo baiana, apresentam grande potencial de uso como inoculantes na palma forrageira em região semiárida, uma vez que são capazes de atuar em múltiplos processos de promoção do crescimento e suportar condições de estresse abiótico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1275725 - ELAINE MARTINS DA COSTA
Externo à Instituição - RAFAELA SIMAO ABRAHAO NOBREGA - UFRB
Externo à Instituição - SANDRA MARA BARBOSA ROCHA - UFPI