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THAMYRES YARA LIMA EVANGELISTA
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SAZONALIDADE CLIMÁTICA NA FENOLOGIA, FISIOLOGIA E PRODUTIVIDADE DE VIDEIRAS CULTIVADAS NO SEMIÁRIDO
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Orientador : GUSTAVO ALVES PEREIRA
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Data: 13/11/2024
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Este estudo teve como objetivo investigar os impactos da estação de cultivo no desempenho fisiológico, no ciclo fenológico e na produtividade de videiras cultivadas em clima semiárido. Assim, estabelecemos um experimento de campo em duas safras utilizando cultivares de ciclo intermediário (BRS Magna e BRS Núbia) e precoce (BRS Violeta) em Bom Jesus, Piauí, Brasil. Nossos resultados sugerem que as videiras cultivadas durante a segunda safra (setembro-dezembro) anteciparam a fenologia desde a brotação até a maturação da baga (BBCH01-BBCH89) de todas as cultivares estudadas. As videiras cultivadas na 2ª época tiveram uma duração média de 109 dias após a poda. A época de cultivo dentro de cada nível de cultivar mostrou que a 2ª época foi a melhor para todas as cultivares estudadas. Em todos os casos, as plantas do segundo ciclo vegetativo apresentaram maiores taxas de assimilação de CO2, transpiração, condutância estomática, temperatura foliar e relação Ci/Ca. A BRS Magna apresentou a maior produção (3.563,5 kg/planta), maior número de bagas por cacho (34,5), diâmetro longitudinal (35,1 mm) e diâmetro transversal, universal da baga (15,3 mm), massa do fruto (61,83 g), bagas (2,4 g) e sólidos solúveis totais (14,9 °Brix). A análise de componentes principais (PCA) mostrou que as cultivares estudadas diferiram entre si, evidenciando alterações nas variáveis analisadas conforme a época de cultivo. Nossos resultados fornecem informações relevantes para a estação de crescimento e comportamento de cultivares de videira a serem usadas como base para o cultivo de viticultura em ambientes semiáridos.
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DOZE BATISTA DE OLIVEIRA
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EFEITO DAS DOSES DE CALCÁRIO E GESSO EM ÁREAS DE ABERTURA COM SOJA NO CERRADO DO MATOPIBA, BRASIL
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Orientador : JULIAN JUNIO DE JESUS LACERDA
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Data: 30/08/2024
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O uso de elevadas doses de corretivos em áreas de abertura para produção de grãos em regiões de fronteira agrícola vem ocorrendo de forma crescente por promover a aceleração na correção da fertilidade do solo e por possibilitar patamares produtivos compensatórios no curto prazo. Todavia, há carência de informações sobre elevadas doses de calcário e gesso para solos de Cerrado do Matopiba, sobretudo no estado do Piauí. Objetivou-se com o presente estudo avaliar os efeitos da aplicação de elevadas doses de calcário e gesso em áreas de abertura com soja no Cerrado do Sudoeste piauiense. O estudo foi realizado nas safras agrícolas 2019/2020 e 2020/2021, em área de Latossolo Amarelo, no delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 5x4, com cinco doses de calcário (0, 5, 10, 15 e 20 t ha-1) e quatro doses de gesso (0, 1, 2 e 4 t ha-1), com quatro repetições. A dose padrão de calcário foi de 5 t ha-1 e a de gesso de 1 t ha-1. Foram mensurados atributos de fertilidade do solo (0,0-0,2, 0,2-0,4 e 0,4-0,6 m), estado nutricional das plantas, dados biométricos e rendimento da soja. O aumento na produtividade de grãos com a dose de 10 t ha-1 de calcário foi de 18% e 12%, em relação à dose padrão para os anos agrícolas 2019/2020 e 2020/2021, respectivamente. Elevadas doses de calcário proporcionam redução das concentrações de P, K e de micronutrientes catiônicos no solo, refletindo na redução dos teores foliares de macro e micronutrientes na cultura da soja. Houve elevação das concentrações de Ca, Mg e S em subsuperfície, para concentrações consideradas adequadas, similares às recomendadas para a camada superficial (0,0-0,2 m). O uso do gesso associado ao calcário em áreas de abertura com cultivo de soja em primeira safra proporciona célere melhoria no perfil químico do solo, com redução dos componentes da acidez. A aplicação de doses elevadas de calcário (10 t ha-1) mostrou ser uma prática necessária para melhorar o ambiente edáfico na região do Matopiba, devido ao curto espaço de tempo disponível para que as reações químicas ocorram, permitindo o cultivo da soja em áreas de Cerrado recém convertidas para agricultura.
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CYNTHIA MARIA GOMES SILVA
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Consórcio duplo e triplo de plantas de cobertura no cultivo de milho entre renques de eucalipto
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Orientador : JULIAN JUNIO DE JESUS LACERDA
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Data: 29/08/2024
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O uso do consórcio durante o período da safrinha proporciona um aumento da produção de matéria seca e palhada para cobertura do solo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a produção de biomassa, acumulo de nutrientes e a produtividade do milho em consórcio com plantas de cobertura, em sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). A pesquisa foi realizada em condições de campo na Fazenda Vô Desidério (9°16’24” S; 44°44’53” W), no município de Bom Jesus, PI, em 2022 em Latossolo Amarelo Distrófico típico e textura fraco-arenosa. O delineamento foi em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições, em esquema fatorial duplo com um tratamento adicional 4 x 4 + 1. O primeiro fator é constituído de Poaceae (Brachiaria ruziziensis, Brachiaria brizantha cultivar Marandu, Panincum maximum cultivar BRS Zuri, Panincum maximum cultivar Massai) junto com o milho (consórcio duplo). O segundo fator foram 3 tipos de Fabaceae (Vigna unguiculata (feijão-caupi), Cajanus cajan cultivar BRS Mandarim, Crotalaria Spectabilis) junto com o milho e as Poaceae (consórcio triplo). O adicional foi o milho SYN 422 vip solteiro, totalizando dezessete tratamentos. As variáveis analisadas foram teor e teor de nutrientes na parte aérea do consórcio e produtividade de matéria seca, componentes de produtividade do milho, atributos químicos do solo após a colheita do milho. Com base nos resultados obtidos conclui-se o consórcio de milho com Poaceae e Fabaceae promove uma maior produção de massa seca para o sistema na ordem de milho consórcio triplo > consórcio duplo > milho solteiro. O teor de N, P e K na palhada do milho consorciado com Fabaceae e Poaceae é maior do que o milho exclusivo. A produtividade do milho não foi afetada negativamente quando cultivado em consórcio triplo.
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EDUARDO WILLIAM DE ARAÚJO COSTA
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SILÍCIO COMO MODULADOR DE PROCESSOS FOTOSSINTÉTICOS E CRESCIMENTO INICIAL DO MARACUJAZEIRO-AMARELO CULTIVADO SOB TOXICIDADE AMONIACAL
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Orientador : GABRIEL BARBOSA DA SILVA JÚNIOR
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Data: 31/07/2024
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A produção do crescimento inicial de mudas com substrato inerte é uma pratica que vem ganhando destaque nos últimos anos, no entanto, é limitado pelo equilíbrio ideal de amônio (NH4+) e nitrato (NO3-) no meio de cultivo. O excesso de NH4+, aumenta o número de espécies de oxigênio que afeta a integridade da membrana e dos cloroplastos, gerando prejuízos ao fotossistema. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o efeito mitigador do Si sobre o estado nutricional, bioquímico, fisiológico e crescimento do maracujazeiro-amarelo cultivado sob toxicidade amoniacal em solução nutritiva. Para isso, foi realizado testes com mudas de maracujazeiro-amarelo cultivado em substrato inerte com delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 3 x 2 +1, sendo o primeiro fator: proporções de NH4+/NO3-, de 50/50, 70/30 e 100/0 sob a concentração de 13 mmol L-1; o segundo fator: ii) presença e ausência de silício (2 mmol L-1), enquanto o tratamento adicional com proporção de 100/0 sob a concentração de 20 mmol L-1 com a presença de silício. Os resultados demonstram o efeito benéfico do Si, quando a plantas são submetidas a condições estressante, melhorando a eficiência da fotossíntese e amenizando a injurias foliares desencadeadas pelo excesso de NH4+. O aumento das proporções de amônio em relação ao nitrato causa danos no maquinário fotossintético, produção de massa seca e nos pigmentos fotossintéticos de plantas de maracujazeiro-amarelo. Concentrações de amônio acima de 6,5 mmol L-1 diminuem severamente o crescimento inicial das plantas de maracujazeiro-amarelo. O silício atenuou os efeitos adversos nas plantas nas concentrações de 6,5 a 20 mmol L-1, amenizando a sintomatologia, melhorando o desempenho fotossintético.
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HELANE CRISTINA DE ANDRADE RODRIGUES SEVERO
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COINOCULAÇÃO DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES E Bacillus subtilis NO CRESCIMENTO E NUTRIÇÃO DO MILHO SOB NÍVEIS DE FÓSFORO
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Orientador : ELAINE MARTINS DA COSTA
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Data: 29/07/2024
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Uma alternativa para aumentar a disponibilidade do fósforo (P) no solo para as plantas é o uso de microrganismos capazes de atuar como facilitadores na utilização de fertilizantes fosfatados e/ou na solubilização do P residual. Nesse contexto, a hipótese desta pesquisa foi que a inoculação isolada ou co-inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) com uma bactéria promotora do crescimento de plantas (BPCP) melhora a arquitetura radicular, o crescimento e o acúmulo de nutrientes, especialmente o P, para plantas de milho. Para testar esta hipótese, foi realizado o cultivo do milho em vasos sob condições de estufa, com delineamento em blocos casualizados e os tratamentos arranjados em esquema fatorial 8x3. Inoculações individuais de Bacilus subtilis (IPACC26), Rhizophagus clarus (RJN102A), Claroideoglomus etunicatum (SCT101A), um inoculante comercial de Rhizophagus intraradices (Rootella BR ULTRA) foram testadas, além de três co-inoculações (IPACC26 com cada fungo) e um controle sem microrganismos. Esses tratamentos foram combinados com três níveis de adubação fosfatada: 0, 50 e 100% da dose recomendada de P2O5 para o milho. De modo geral, a colonização micorrízica beneficiou as plantas de milho através do aumento do teor de glomalina no solo, melhoria da arquitetura radicular, aumento de pigmentos fotossintéticos, maior absorção de P e outros nutrientes, resultando em melhor crescimento e produção de biomassa, nos níveis de 0 e 50% de P. Esses efeitos foram potencializados pelas inoculações com R. clarus e C. etunicatum, isolados ou em combinação com B. subtilis, especialmente sob condições de nível moderado (50% de P). Conclui-se que as estirpes de R. clarus e C. etunicatum co-inoculadas com B. subtilis apresentam grande potencial de uso como inoculantes na cultura do milho, contribuindo para redução do uso de fertilizantes fosfatados na cultura.
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ALISSON FRANCO TORRES DA SILVA
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Susceptibilidade de populações de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) do Maranhão, Tocatins, Piauí e Bahia a cultivares de milho transgênico com toxinas Cry/Vip de Bacillus thuriengiensis
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Orientador : LUCIANA BARBOZA SILVA
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Data: 26/07/2024
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A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) é um inseto praga lepidóptero, polífago e migratório e é notoriamente invasivo em plantações por todo o mundo. Presente em grandes proporções nas Américas, suas populações são manejadas com milho transgênico ou variedades de algodão que produzem proteínas inseticidas de Bacillus thuringiensis (Bt), principalmente Vip3Aa piramidado com proteínas Bt Cry. Foi determinada a suscetibilidade das populações da lagarta do cartucho em locais sob pressão com tais híbridos de milho há mais de cinco anos. Utilizou-se bioensaios de suscetibilidade e tempo-mortalidade com larvas do primeiro ao quarto instar, utilizando a geração F1 de cinco populações geograficamente distintas coletadas em campos de milho de uma região agrícola tropical abrangendo quatro estados brasileiros, além da aplicação de um questionário com os produtores de milho desta mesma região. A progênie neonata das populações de campo foi mantida em dieta artificial até o instar a ser testado, e então determinou-se as suas curvas de sobrevivência e a suscetibilidade na folhagem de três híbridos de milho expressando as proteínas Bt Vip3Aa/Cry. A morte das lagartas nos quatro instares testados não seguiu a nenhum padrão, havendo variação nas curvas de sobrevivência e na suscetibilidade das lagartas em diferentes instares e tratamentos. Nas larvas de primeiro instar, a menor suscetibilidade ficou na população de Uruçuí-PI (35% de mortalidade) no tratamento DKB390 Pro4, nas populações de segundo instar a menor suscetibilidade foi da população de Currais-PI (80% de mortalidadade), nas populações de terceiro ínstar houve a maior suscetibilidade com taxas de mortalidade atingindo 98-100% em menos de cinco dias, independentemente do híbrido de milho Bt. Dentre as populações de quarto instar houve maior variação na suscetibilidade, sendo que as populações da Bahia e Uruçuí-PI apresentaram a menor suscetibilidade, com médias estatisticamente iguais em todos os tratamentos. No entanto, houve diferença significativa, tanto quando comparados os tratamentos entre si, quanto na comparação entre as populações e entre os instares larvais. Portanto, as larvas da geração F1 de terceiro instar das populações da lagarta do cartucho eram largamente susceptíveis à folhagem de milho produtora de Vip3Aa/Cry, e a suscetibilidade mais contrastante ocorreu nos insetos dos estados do Piauí, (Currais e Uruçuí) e Bahia. Estes resultados evidenciam claramente que as maiores variações com menor percentual de mortalidade foram encontradas na população da Bahia de quarto instar e na população de Uruçuí-PI no primeiro e quarto instar. Percebe-se que não houve um padrão de mortalidade entre os instares, portanto não houve diminuição da suscetibilidade associado aos instares tardios. Assim como o questionário trouxe como resposta um aumento na resistência nas populações de campo, em todos os instares. Esta pesquisa informa a necessidade de tomada de decisão para o manejo da resistência às culturas Bt por produtores, técnicos e pesquisadores em agricultura local, regional e mundial.
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MARIA HELENA FERREIRA DUARTE
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Diversidade, potencial de promoção do crescimento vegetal e tolerância a estresses abióticos de bactérias associadas a palma forrageira no semiárido piauiense
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Orientador : ELAINE MARTINS DA COSTA
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Data: 25/07/2024
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Bactérias promotoras do crescimento de plantas (BPCPs) podem contribuir com o manejo sustentável das culturas e quando isoladas em condições naturalmente estressantes podem conferir maior resistência a estresses abióticos. Essas bactérias podem associar-se a palma forrageira, um cacto amplamente utilizado para alimentação animal em regiões semiáridas. Assim, objetivou-se avaliar a diversidade, o potencial biotecnológico e a tolerância à estresses abióticos de bactérias associadas à dois genótipos de palma forrageira no semiárido piauiense. Amostras de cladódios, raízes e solo rizosférico dos genótipos doce e baiana foram obtidas para posterior inoculação em meios de cultura semissólidos isentos de nitrogênio (NFb e JNFb), seguindo-se de avaliação quanto a solubilização de fosfato, produção de ácido indolacético (AIA) e tolerância a estresses abióticos (altas temperaturas, salinidade e déficit hídrico). Observou-se diferentes densidades de bactérias rizosféricas, assim como diferentes distribuições de bactérias diazotróficas possuindo morfologia heterogênea, entre os diferentes compartimentos de palma forrageira para ambos os genótipos. Das 72 estirpes avaliadas (42 do genótipo doce e 30 do genótipo baiana), 33,33% foram capazes de solubilizar fosfato de cálcio e 16,66% toleraram a uma temperatura de 50 °C, sendo estas posteriormente avaliadas quanto a capacidade de produção de AIA e os demais estresses abióticos. Um total de 96,42% das estirpes possuiu a capacidade de produzir AIA e tolerar até o terceiro e segundo níveis de salinidade (NaCl 5%) e potencial hídrico (PEG 6000 -4 Mpa), respectivamente. As estirpes UFPI0109, UFPI0120, UFPI0133, UFPI0134, UFPI0137, UFPI0140, UFPI0146 e UFPI0150, associativas do genótipo doce e as estirpes UFPI0174 e UFPI01102, associativas do genótipo baiana, apresentam grande potencial de uso como inoculantes na palma forrageira em região semiárida, uma vez que são capazes de atuar em múltiplos processos de promoção do crescimento e suportar condições de estresse abiótico.
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PAULA NASCIMENTO ALVES
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Valores de referência e índices de poluição de elementos potencialmente tóxicos em solos de uma bacia hidrográfica impactada no Nordeste brasileiro
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Orientador : CACIO LUIZ BOECHAT
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Data: 08/07/2024
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As concentrações dos elementos potencialmente tóxicos (EPTs) são elevadas a partir de diversas atividades antropogênicas que modificam os mecanismos determinantes de sua distribuição espacial no ambiente. Determinar as concentrações naturais, monitorar e avaliar os riscos ecológicos potenciais são essenciais na gestão de políticas de prevenção de poluição e conservação do solo. Nesse sentido, objetivou-se determinar as concentrações naturais, estabelecer os valores de referência de qualidade (VRQs) e avaliar os índices de poluição de alguns EPTs nos solos de uma bacia hidrográfica no sul do Piauí, Brasil. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis a um nível de significância de 5%. A correlação de Spearman, juntamente com a análise de agrupamento hierárquico, foi usada para compreender a dinâmica dos elementos. A geoestatística foi aplicada para identificar pontos críticos de contaminação. Os VRQs estabelecidos no percentil 75 em ordem decrescente foram (mg kg-1): V (26,16) > Cr (18,066) > Pb (6,24) > Zn (3,86) > Cu (2,66) > Ni (1,45) > Co (0,57) > Mo (0,46) > Cd (0,07). As concentrações dos elementos nos diferentes usos e manejos foram aumentadas de forma significativa (Cd, Co, Cr, Mo, Ni e Zn) em relação as de vegetação natural.
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JENILTON GOMES DA CUNHA
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DESEMPENHO NUTRICIONAL, FISIOLÓGICO E BIOQUÍMICO DO MARACUJAZEIRO-AMARELO CULTIVADO SOB DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE NITROGÊNIO E PROPORÇÕES DE AMÔNIO E NITRATO
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Orientador : GABRIEL BARBOSA DA SILVA JÚNIOR
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Data: 05/07/2024
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O amônio (NH4+) e o nitrato (NO3-) são as principais fontes de nitrogênio (N) absorvidas pelas plantas. As espécies vegetais respondem de maneira diferenciada a essas fontes de N, sendo essencial determinar a concentração ótima de N e as proporções ideais de NH4+/NO3- para cada cultura, visando maximizar o desempenho metabólico das plantas. Contudo, essas informações são escassas para espécies frutíferas cultivadas em climas tropicais. Nesse contexto, a hipótese do presente estudo é que a concentração equilibrada de N na solução nutritiva promove um desempenho elevado do maracujazeiro-amarelo, principalmente reduzindo os efeitos negativos ocasionados pelo excesso de amônio no meio de cultivo. Para testar esta hipótese, foram realizados ensaios em estufa com plantas de maracujá amarelo cultivadas sob diferentes concentrações de N (2,5; 10; 20 mmol L-1) e proporções de NH4+/NO3- (0/100; 50/50; 100/0). As estratégias de defesas das plantas foram investigadas em duas etapas. Na etapa I, observou-se como as plantas regulavam a partição dos teores de NH4+ e NO3- na parte aérea e raízes, e como estes influenciavam na eficiência fotossintética, acúmulo de biomassa seca e parâmetros de crescimento inicial. Os resultados demonstraram que as plantas mantiveram maiores teores de NH4+ na parte aérea em comparação às raízes, enquanto que a regulação dos teores de NO3- foi oposta, sendo os teores totais de NO3- 2,5 vezes superiores aos de NH4+. Plantas expostas a concentrações de 10 e 20 mmol L-1 nas proporções 100/0 de NH4+/NO3- apresentaram redução dos pigmentos fotossintéticos, excesso de energia livre no fotossistema II e dissipação não-fotoquímica, resultando em redução das trocas gasosas e necrose nas folhas. Por outro lado, o cultivo das plantas sob a concentração de 20 mmol L-1 de N na proporção 0/100 e 10 e 20 mmol L-1 nas proporções 50/50 de NH4+/NO3 manteve o transporte de elétrons nos fotossistemas, melhorou as trocas gasosas e favoreceu o acúmulo de biomassa seca, promovendo o crescimento tanto da parte aérea quanto das raízes. Na etapa II, foi observada a acumulação e a partição de macronutrientes, solutos orgânicos e atividade enzimática relacionadas à redução e assimilação de N, com resultados corroborando os da etapa I. As plantas acumularam macronutrientes em maior quantidade na parte aérea na seguinte ordem decrescente: Ca > N > Mg > K > P > S, sendo para raiz na ordem de: Ca > N > Mg > K > P > S. As concentrações de 10 e 20 mmol L-1 nas proporções de 0/100 e 50/50 de NH4+/NO3- resultaram nos maiores valores e maior eficiência de uso desses elementos. A atividade da enzima nitrato redutase ocorreu majoritariamente nas folhas, enquanto a glutamato sintase apresentou alta atividade nas raízes, destacando-se em plantas cultivadas sob condições de deficiência de N (2,5 mmol L-1). No entanto, essas respostas não refletiram nos teores de aminoácidos e proteínas, que foram regulados em maior quantidade sob as concentrações de 10 e 20 mmol L-1 em todas as proporções de NH4+/NO3-, tanto nas folhas quanto nas raízes. Os carboidratos solúveis totais foram regulados de maneira mais significativa e constante quando as concentrações de N foram fornecidas em equilíbrio (50/50). Portanto, os resultados mostram diferentes respostas ao fornecimento de ambas as fontes de nitrogênio, fornecendo estratégias para o cultivo do maracujazeiro-amarelo na fase inicial de crescimento.
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JEANE FERREIRA DE JESUS
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SCREENING ALGAE-BASED BIOSTIMULANTS FOR ACTIVATING DEFENSE MECHANISMS AND INCREASED PRODUCTIVITY OF SEMIARID-ADAPTED SOYBEAN UNDER WATER DEFICIT
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Orientador : RAFAEL DE SOUZA MIRANDA
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Data: 28/06/2024
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In the global scenario, climate change has been increasingly recurrent and accompanied by drought episodes, negatively affecting the agricultural yield. This constraint is no different for soybean cultivation, even though producers have access to genetically modified cultivars for different climates, such as rainfed systems in semiarid regions. The seaweed-based biostimulants has shown potential in enhancing the productive parameters and mitigating the water deficit damages in some plant species. However, evidence into how biostimulants alter plant metabolism in semiarid-typical soybean cultivars is still not fully elucidated. Our study was carried out to test the hypothesis that the application of seaweed-based biostimulants modulates the metabolism of semiarid soybean cultivars, promoting increases in productivity and tolerance to water deficit. The hypothesis was tested through the development of two greenhouse experiments. The first one aimed to select the dose and application timing capable of modulating the physiology and increasing soybean yield under well-irrigated conditions. At this stage, foliar application of the Ascophyllum nodosum-based biostimulant was carried out at doses of 0.5, 1.0, and 1.5 L h-1, either as a single or split application, at different developmental stages of the Extrema soybean cultivar. The data are described in Chapter II. The second experiment aimed to evaluate the efficiency of four commercial formulations in alleviating the drought effects on soybean performance during vegetative stage, investigating growth and biochemical, physiological, and molecular pathways. The data are detailed in Chapter III. Chapter I presents the state of the art with results and investigations about the theme. The data from experiment I, detailed in Chapter II, demonstrated that the A. nodosum-based biostimulant promoted better physiological conditioning and productive responses, depending on dose and application timing. The dose of 1.5 L ha-1, applied in equal amounts at V4 and R1 stages, was characterized as the most effective, increasing the net photosynthesis, water status, and resulted in a 12% increase in soybean plant productivity. In Chapter III, the finding of experiment II showed that drought drastically reduced photosynthetic pigments, stomatal conductance, transpiration, and increased non-photochemical energy dissipation, leading to severe restrictions in plant growth. The poor performance under drought was associated with greater membrane damage and hydrogen peroxide levels. The data also revealed that the plants activated defense pathways, such as maintaining water status and activating antioxidant enzymes; however, these mechanisms were not effective in neutralizing the stress damage. Under drought, the biostimulants stimulated the accumulation of metabolites involved in defense pathways (4-aminobutyric acid, benzoic acid, shikimic acid, erythronic acid, arabinose, phenylalanine, threonine, among others) and reprogrammed the antioxidant system, but they were ineffective in mitigating the stress effects on plant performance, at least during the studied period. In conclusion, biostimulants formulated with A. nodosum extracts are capable of enhancing the physiological and yield performance of soybean cultivars under well-irrigated conditions but do not mitigate the harmful effects of water deficit on the metabolism and growth of semiarid cultivars. Future research should focus on biostimulant application strategies under stressful conditions, integrating long-term responses with the investigation of productive parameters associated with defense mechanisms.
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FRANCIRLENE DE CARVALHO SOUSA
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VARIABILIDADE GENÉTICA EM Thrips tabaci (Thysanoptera: Thripidae) ASSOCIADO À CULTURA DE CEBOLA (Allium cepa) NO BRASIL
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Orientador : ELISON FABRICIO BEZERRA LIMA
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Data: 10/05/2024
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Thrips tabaci é um inseto praga de importância global que provoca danos diretos e indiretos a diversas culturas, principalmente a cebola (Allium cepa), por meio da alimentação e transmissão de vírus pertencentes ao gênero Orthotospovirus. O inseto apresenta três linhagens distintas, L1, L2 e LT, as quais diferem nos aspectos biológicos, tais como nível de eficiência na transmissão de vírus, seleção por plantas hospedeiras, modo reprodutivo e resistência aos piretróides, formando assim um complexo de espécies crípticas no que se conhece por T. tabaci. Em decorrência disso, as variações genéticas em populações de T. tabaci tem sido avaliada em vários países como forma de subsidiar o manejo da praga. Porém, no Brasil, onde a espécie está amplamente distribuída, esse conhecimento permanecia desconhecido. Diante disso, este trabalho objetivou examinar a variabilidade genética de T. tabaci no Brasil, além de testar a eficiência de um primer específico para identificação da espécie. Foram realizadas coletas do tripes em seis estado do país que apresentam registro da espécie. O material foi preparado em lâminas de microscopia e identificado morfologicamente. Em seguida, foi realizada a análise molecular, iniciando com a extração de DNA total de acordo com o protocolo chelex 100, seguida da amplificação parcial do gene mitocondrial Citocromo Oxidase I (COI), por reação em cadeia da Polimerase (PCR). Os amplicons foram sequenciados pelo método de Sanger, e por fim efetuou-se análise de filogenia. Os resultados mostraram que T. tabaci no Brasil possui variações alélicas que não estão compartilhadas com todas as populações do País, apresentando três haplótipos, sendo dois da linhagem L2 e um da linhagem L1. Ademais, o primer específico para T. tabaci mostrou-se eficiente para identificação da espécie por PCR.
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THAÍS SANTIAGO DE SOUSA
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NITROGÊNIO COMO MODULADOR DA EFICIÊNCIA NUTRICIONAL E PRODUÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS NO CRESCIMENTO INICIAL DA PITAIA CULTIVADA EM SOLUÇÃO NUTRITIVA
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Orientador : GABRIEL BARBOSA DA SILVA JÚNIOR
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Data: 29/02/2024
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A fase de produção de mudas é uma etapa crucial para assegurar o êxito no estabelecimento de pomares. No entanto, diversos obstáculos podem restringir esse processo, sendo a escassez de informações sobre o manejo nutricional das plantas um dos principais desafios, especialmente no que diz respeito à utilização de nitrogênio (N) na cultura da pitaia. Neste contexto, os estudos disponíveis na literatura apresentam limitações evidentes e requerem um esforço mais significativo para definir e incorporar concentrações ideais de nitrogênio (N) no sistema de produção de mudas de pitaia, especialmente quando cultivadas com o uso de solução nutritiva – uma prática cada vez mais difundida nos viveiros. Diante desse cenário, torna-se particularmente necessário realizar estudos que abordem a eficiência do uso de nitrogênio pela pitaia. Assim, o objetivo central desta pesquisa foi avaliar a produção de ácidos orgânicos e a eficiência nutricional durante o estágio inicial de crescimento de pitaia fertilizada com nitrogênio, modulado por diferentes concentrações desse elemento na solução nutritiva. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação na área experimental da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA) do Centro de Ciências Agrárias/Universidade Federal do Piauí (CCA/UFPI). Utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco concentrações de nitrogênio (0; 5; 10; 20 e 30 mmol L-1) na espécie de pitaia Hylocereus polyrhizus. Os resultados demonstram que a ordem, decrescente, de acúmulo de macronutrientes observado nesse estudo na parte aérea foi Ca>N>Mg>K>P, e nas raízes, Ca>N>Mg>P>K. As limitações no crescimento das plantas ficaram evidenciadas, principalmente na ausência de N na solução, refletindo em um menor acúmulo de biomassa seca nas raízes e parte aérea. Os resultados definiram que as plantas de pitaia apresentaram maior incremento de crescimento inicial bem como eficiência de utilização e produção de ácidos orgânicos quando cultivadas em solução nutritiva em concentração de 20 mmol L -1 de nitrogênio.
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GILNAIR NUNES MONTEIRO
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Modulação do crescimento e fisiologia do feijão-fava por formas de fornecimento de nitrogênio em solos do semiárido sob escassez hídrica
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Orientador : ELAINE MARTINS DA COSTA
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Data: 28/02/2024
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Em regiões semiáridas, um fator limitante ao desenvolvimento das leguminosas é o déficit hídrico. Uma das alternativas para melhoraria da tolerância das leguminosas à seca seria a melhoria da sua nutrição nitrogenada. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência da inoculação com Bradyrhizobium viridifuturi, bem como da aplicação de fertilizante químico nitrogenado na modulação do crescimento e fisiologia de plantas de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) sob níveis de déficit hídrico em dois solos do semiárido piauiense em casa de vegetação. Foram conduzidos dois experimentos, um para cada solo (arenoso e franco-arenoso), com delineamento em blocos casualizados e os tratamentos arranjados em esquema fatorial (3 x 3): três formas de fornecimento de nitrogênio (N) [N mineral (ureia), inoculação com B. viridifuturi (UFLA03-84) e um controle sem inoculação e sem nitrogênio] sob três níveis hídricos [seca severa (30% da capacidade de vaso - CV), seca moderada (60% CV) o controle (90% CV)]. A escassez hídrica afetou negativamente a nodulação, parâmetros morfométricos, produção de biomassa e acúmulo de nitrogênio nas plantas em ambos os solos. A inoculação com B. viridifuturi aumentou a nodulação das plantas nos diferentes níveis hídricos nos dois solos, a eficiência de carboxilação da rubisco e a fotossíntese líquida nas plantas cultivadas no solo arenoso sob seca severa. A fonte de N mineral foi a mais eficiente na produção de biomassa vegetal no solo arenoso, no acúmulo de nitrogênio e conteúdo de pigmentos fotossintéticos nos três níveis hídricos, em ambos os solos. Essa fonte aumentou ainda a eficiência da carboxilação da rubisco e fotossíntese líquida das plantas sob seca severa no solo arenoso. O uso do nitrogênio mineral é mais indicado que a inoculação com B. viridifuturi para melhoraria da tolerância do feijão-fava ao déficit hídrico, especialmente no solo arenoso.
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YANKA MANOELLY DOS SANTOS GASPAR
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Prospecção de aleloquímicos liberados pela lixiviação de Piper tuberculatum Jacq. para o controle de plantas daninhas
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Orientador : FRANCISCA DIANA DA SILVA ARAUJO
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Data: 23/02/2024
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Existe uma crescente busca por métodos eficazes e sustentáveis para controle de plantas daninhas baseada no fenômeno da alelopatia. Plantas com potencial alelopático inibitório emergem com uma fonte viável de novos herbicidas naturais. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi investigar o efeito alelopático de lixiviados de Piper tuberculatum Jacq. sobre plantas daninhas e identificar os potenciais aleloquímicos liberados por esta via. Bioensaios in vitro foram realizados utilizando folhas de P. tuberculatum para avaliar a atividade dos lixiviados na germinação e crescimento inicial de Bidens bipinnata L. e Digitaria insularis (L.) Fedde, e os aleloquímicos foram caracterizados por metabolômica não direcionada baseada em espectrometria de massa e redes moleculares. A germinação e o desenvolvimento de plântulas das plantas daninhas foram significativamente afetados pelos lixiviados de P. tuberculatum, observando-se um aumento na inibição proporcionalmente ao aumento da biomassa de folhas de P. tuberculatum utilizadas no bioensaio. A maior inibição ocorreu com o uso de 200 mg de folhas por placa de Petri, atingindo valores de germinação e comprimento de parte aérea e raiz, respectivamente, de 84,5%, 97,9% e 97,42% para B. bipinnata e 83,25%, 77,87% e 87,76% para D. insularis, e demonstrando o uso dessa via de liberação como estratégia de comunicação de P. tuberculatum com outras plantas. A caracterização dos aleloquímicos revelou um total de 14 compostos pertencentes às classes dos alcaloides, ácidos graxos, compostos fenólicos, esteróides e terpenóides, com potencial envolvimento na atividade herbicida. Este é o primeiro trabalho envolvendo o estudo de vias de liberação de compostos alelopáticos de P. tuberculatum e fornece subsídios para o desenvolvimento de estratégias sustentáveis de controle de plantas daninhas baseados em aleloquímicos da via de lixiviação desta espécie vegetal.
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RENATO OLIVEIRA DE SOUSA
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RASTREAMENTO DE INDUTORES DE TOLERÂNCIA EM CULTIVARES DE ALGODÃO (Gossypium hirsutum L) SOB DÉFICIT HÍDRICO
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Orientador : RAFAEL DE SOUZA MIRANDA
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Data: 23/02/2024
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A escassez de água representa um desafio alarmante para a agricultura, especialmente em regiões áridas e semiáridas. Portanto, o desenvolvimento de técnicas de manejo que fortaleçam os mecanismos de defesa contra o déficit hídrico é crucial para maximizar o potencial produtivo das culturas. O presente estudo foi desenvolvido para testar a hipótese de que a aplicação de compostos sinalizadores ativa respostas de defesa para melhor desempenho de cultivares contrastantes de Gossypium hirsutum L. sob déficit hídrico. A hipótese foi testada a partir do desenvolvimento de duas etapas experimentais em casa de vegetação. O primeiro experimento foi conduzido com seis cultivares de algodão herbáceo (FM 911 GLTP, FM 912 GLTP RM, FM 970 GLTP RM, FM 974 GL, FM 978 GLTP RM e FM 985 GLTP) expostas a quatro regimes hídricos (100, 80, 60 and 40% da capacidade de retenção de água no solo - CC). Essa etapa teve o objetivo de identificar três cultivares contrastantes ao déficit hídrico, bem como dois regimes hídricos caracterizados como controle e estresse. No segundo experimento, os ensaios foram instalados com as cultivares FM 911, FM 970 e FM 974, selecionadas na etapa 1, as quais foram pulverizadas com ácido salicílico (AS), melatonina (MT), peróxido de hidrogênio (PH) e água como controle negativo (CN), e expostas aos tratamentos hídricos controle e estresse. Em ambos os experimentos, parâmetros biométricos, fisiológicos, bioquímicos e de crescimento foram empregados como indicadores de resposta ao estresse. O capítulo 1 apresenta o estado da arte e abrange os principais temas discutidos ao longo da pesquisa. O capítulo 2, na forma de artigo, apresenta os resultados obtidos na etapa 1. Os dados revelaram que as cultivares de algodão apresentam respostas distintas diante da restrição hídrica, sendo altamente sensíveis a disponibilidade de água a 40% CC, que foi caracterizada como condição de estresse severo. A aplicação de uma lâmina de água equivalente a 80% CC mostrou-se uma estratégia viável para o cultivo das cultivares FM 970, FM 974 e FM 985, que mostraram desempenho similar ou superior às plantas cultivadas com 100% CC. Esses resultados sugerem estratégias para economia de água, alinhando-se aos objetivos do desenvolvimento sustentável. Já a lâmina de água correspondente a 60% CC foi considerada como estresse hídrico moderado, e as cultivares FM 970, FM 978 e FM 985 demonstraram maior tolerância a esse nível de estresse. O desempenho superior das cultivares FM 970, FM 978 e FM 985 sob restrição hídrica foi associada ao acúmulo de pigmentos e à eficiência fotossintética, resultado de menores danos oxidativos aos tecidos aéreos. Em contraste, a maior sensibilidade das cultivares FM 911 e FM 912 foi associada com a maior peroxidação lipídica e baixa eficiência da maquinaria fotossintética. O capítulo 3 contempla os achados dos estudos com os compostos sinalizadores para mitigação dos danos do estresse em plantas de algodão. Os dados corroboraram os resultados do capítulo 2, demonstrando que o déficit hídrico impõe restrições severas na fisiologia, bioquímica e crescimento do algodoeiro. As plantas apresentaram respostas distintas aos tratamentos com sinalizadores, a depender da interação entre o tipo de sinalizador e a cultivar estudada. O ácido salicílico exógeno se mostrou efetivo para minimizar os danos do estresse sobre o crescimento da cultivar FM 911, que é sensível ao déficit hídrico. O melhor desempenho das plantas FM 911 estressadas e tratadas com AS foi atribuído à maior eficiência fotossintética (evidenciada pelas taxas de fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração e eficiência de carboxilação da Rubisco), bem como pelo aumento do potencial antioxidante, com a ação da enzima G-POD e baixos teores de H2O2. Já a cultivar FM 970 (tolerante ao déficit hídrico) apresentou respostas fisiológicas relevantes quando tratadas com ácido salicílico, melatonina e peróxido de hidrogênio; incluindo alta eficiência fotossintética, acúmulo de pigmentos e redução do potencial osmótico. Entretanto, tais respostas não resultaram no maior crescimento das plantas sob estresse, pelo menos durante o período de estudo. Como conclusão, os dados fornecem informações sobre cultivares de algodão herbáceo (FM 970 e FM 974) com maior potencial para cultivo sob restrição hídrica. A aplicação do ácido salicílico pode constituir uma importante estratégia para cultivo de plantas FM 911 e FM 970 sob limitação hídrica, sendo capaz de aliviar os danos do estresse. Mais estudos são necessários para validar o potencial dos compostos sinalizadores no cultivo do algodoeiro sob restrição hídrica, especialmente visando avaliar o impacto dos tratamentos no potencial produtivo em condições de campo.
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JOÃO IRENE FILHO
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MODELAGEM DO CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE SOJA NA REGIÃO DO CERRADO DO SUDOESTE PIAUIENSE
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Orientador : EVERALDO MOREIRA DA SILVA
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Data: 23/02/2024
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A sojicultura se destaca como uma das principais atividades agrícolas da região dos cerrados do Sudoeste Piauiense. Objetivou-se calibrar, avaliar e utilizar o modelo DSSAT CSM-CROPGRO-Soybean na simulação do crescimento e rendimento de grãos de soja na região do cerrado do Sudoeste Piauiense. Para a parametrização do modelo, foram utilizados dados do ano agrícola 2019-2020, de um experimento instalado na Fazenda Vô Desiderio, Serra do Quilombo, município de Bom Jesus-PI (9º16'20,3'' S, 44º44'56,9'' O e altitude 620 m). Foram avaliadas as cultivares BRS 8980 IPRO (BRS 8980), BMX 84I86 (Domínio), BMX 81I81RSF IPRO (Extrema) e BMX 8579 IPRO (Bônus), em três datas de semeadura (29/11/2019, 14/01/2020 e 30/01/2020). A avaliação do modelo foi realizada com dados de rendimento de grãos de soja coletados em ensaios de valor de cultivo e uso (VCU) conduzido pela Embrapa Meio-Norte, na Fazenda Celeiro, Serra do Quilombo, Bom Jesus, PI, durante quatro safras e envolvendo 61 genótipos. Para testar a utilização do modelo, considerou-se duas cultivares de soja, BRS 8980 IPRO (BRS 8980) e a cultivar BMX 84I86 (Domínio). Os resultados de produtividade simulados foram analisados em termos de distribuição de frequência e de quebra da produtividade. Os melhores índices estatísticos que evidenciam a eficiência do processo de calibração foram observados para as cultivares BRS 8980 (1ª época de semeadura) e Bônus (3ª época de semeadura), com índices R² e D superiores a 0,90. Quanto a utilização do modelo, os resultados mostraram que as semeaduras realizadas no primeiro decêndio de novembro apresentaram ciclos mais longos, enquanto as semeaduras mais tardias resultaram em ciclos mais curtos. Essa diferença de duração foi de 16,4% para a cultivar BRS 8980 e de 13,1% para a cultivar Domínio. O processo de avaliação da consistência da variabilidade da produtividade de soja em relação aos rendimentos simulados foi realizado por meio da comparação entre os rendimentos simulados e medidos em uma fazenda de produção comercial de soja no município de Bom Jesus. As melhores datas de semeadura foram observadas para o segundo e terceiro decêndio de novembro e primeiro decêndio de dezembro, enquanto a pior data foi o terceiro decêndio de janeiro, para todos os municípios avaliados. A escolha da melhor data de semeadura para a região pode variar de acordo com o nível de risco que o tomador de decisão está disposto a assumir. Conclui-se que: (1) a produção de biomassa seca total apresentou alta concordância com os valores medidos, refletindo eficazmente o decréscimo da produção em fundação da data de semeadura. (2) em relação ao rendimento de grãos, no processo de validação do modelo, os valores foram superestimados pelo modelo, padrão similar ao obtido em outros estudos. Porém, o modelo retratou bem a variabilidade da produtividade de grãos em função das datas de semeadura, assim como o rendimento de grãos para simulações de outras quatro safras, independentes da safra onde o modelo foi calibrado; (3) as semeaduras realizadas no primeiro decêndio de novembro apresentaram ciclos mais longos, enquanto as semeaduras mais tardias resultaram em ciclos mais curtos; (4) a utilização do modelo de simulação DSSAT CSM-CROPGRO-Soybean mostrou-se ferramenta adequada para auxiliar na tomada de decisões relacionadas ao cultivo de soja na região do cerrado do Sudoeste piauiense.
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RAMÓN YURI FERREIRA PEREIRA
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Parâmetros biométricos e produtivos do feijão-caupi em função da adubação com leonardita potássica
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Data: 22/02/2024
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O potencial da matéria orgânica do solo em aumentar a capacidade produtiva dos solos tem motivado pesquisas para compreender sua dinâmica, especialmente de suas frações estáveis conhecidas como substâncias húmicas (SHs). Essas SHs são produtos das transformações químicas e biológicas de resíduos vegetais e animais, bem como da atividade microbiana do solo. Neste sentido, objetivou-se com a presente pesquisa avaliar a resposta do feijão-caupi e a fertilidade do solo sob a adição de diferentes doses de substâncias húmicas à base de leonardita potássica. A pesquisa foi conduzida entre setembro a dezembro de 2023, em casa de vegetação no Campus Professora Cinobelina Elvas, na Universidade Federal do Piauí, localizado em Bom Jesus, Piauí, Brasil. O solo utilizado no estudo foi um Latossolo Amarelo distrófico coletado na profundidade 0-0,20 m coletado no município de Bom Jesus. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos (0, 6,25, 12,5, 25 e 50 g L-1 de SHs) e 5 repetições, sendo 1 planta por vaso, totalizando 25 parcelas experimentais. As SHs foram aplicadas 6 vezes diretamente no solo de cada vaso durante a condução do experimento aos 0, 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a semeadura, após a rega do respectivo dia. Foram avaliados semanalmente a altura da planta, número de folhas e diâmetro do caule e ao término do experimento, o comprimento radicular, número de nódulos, massa de nódulos, massa seca da parte aérea e radicular e parâmetros produtivos: número de vagens por planta, número de grãos por vagem, comprimento da vagem e produtividade. Os dados foram avaliados para diagnóstico de efeito significativo e as médias foram exploradas por análise de regressão. A maioria dos parâmetros não responderam significativamente aos tratamentos. Apenas a massa seca radicular e o número de nódulos registraram significância com os tratamentos. A massa seca radicular obteve o melhor resultado com 32,66 g L-1 de SHs, com média 16,70 g por planta. Enquanto o número de nódulos obteve o melhor resultado com 25,32 g L-1 SHs, alcançando média de 88,08 nódulos por planta. As SHs influenciam o desenvolvimento radicular e o número de nódulos do feijão-caupi. Recomenda-se 32,66 g L-1 de leonardita potássica para desenvolvimento da massa seca radicular e 25,32 g L-1 para maior número de nódulos. É necessário mais estudo para verificar o comportamento e resposta de culturas comerciais ao uso de substâncias húmicas.
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