Metodologia de Ensino e Avaliação
Metodologia: |
AULAS. Cada professor da disciplina ministrará uma aula referente ao seu táxon ou área de estudo, apresentando métodos e técnicas utilizados e discutindo vieses e possibilidades da aplicação disto em atividades de campo. Complementarmente, outros pesquisadores poderão ser convidados para apresentar palestras sobre esta temática.
PROJETO A SER DESENVOLVIDO. Cada discente deverá desenvolver uma atividade de pesquisa que, necessariamente, envolva algum tipo de atividade de campo. Esta atividade de campo, não necessariamente, deverá ser realizada em ambientes naturais, podendo ser realizada, por exemplo, em ambientes sinantrópicos. Roteiro sugerido: 1. Cada discente conversa com seu(sua) orientador(a) e lhe propõe pelo menos 3 ideias gerais para projetos de pesquisa que poderiam ser desenvolvidas no âmbito da presente disciplina. Estas pesquisas podem, ou não, ter relação com o projeto de dissertação que está em desenvolvendo no PPGBC. As pesquisas a serem propostas devem ser relacionadas às áreas de ecologia de comunidades, ecologia de populações, ecologia de ecossistemas ou autoecologia. 2. O(a) orientador(a) deverá discutir com cada orientando(a) pontos de vista positivos e negativos associados a cada ideia trazida pelos(as) discentes. Caso o(a) orientador(a) tenha mais de um(a) aluno(a) matriculado(a) na disciplina, esta atividade de discussão poderá ocorrer com todos(as) os(as) discentes em conjunto. Ao final, uma das ideias apresentadas deverá ser escolhida e desenvolvida por cada discente. 3. O desenvolvimento de cada ideia de pesquisa poderá ser realizado com auxílio de outros estudantes e/ou pesquisadores. Um mesmo projeto só poderá ser desenvolvido por mais de um(a) discente matriculado(a) nesta disciplina, caso tenha perguntas suficientes para que cada discente apresente ao final uma porção significativa do projeto. Caso contrário, cada discente deverá desenvolver seu próprio projeto. 4. Terminado o desenvolvimento do projeto, cada discente deverá preparar uma apresentação oral, que deverá incluir um relato detalhado de todas as atividades desenvolvidas, a saber: (1) a proposição das ideias originalmente discutidas, seus prós e contras; (2) o tema escolhido, com uma curta introdução, hipóteses associadas, objetivos da pesquisa, metodologia executada, resultados, discussão e conclusão; (3) sua avaliação sobre o processo de construção de um projeto de pesquisa na área de ecologia. 5. Cada apresentação oral terá duração de até 15 (quinze) minutos por discente, havendo ainda mais 20 (vinte) minutos para arguição e questionamentos por docentes e outros discentes. 6. Todos(as) os(as) discentes matriculados(as) na disciplina devem, obrigatoriamente, assistir as apresentações de projetos desenvolvidos, sob pena de receberem falta para cada dia correspondente. Cada discente deverá realizar uma avaliação da apresentação, justificando a nota atribuída.
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Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
NOTA 1. Percentual de presença nas atividades programadas para a disciplina. Toda aula síncrona terá presença aferida pelo docente ministrante. Atividades de campo e/ou laboratório terão presença aferidas pelo(a) docente-orientador(a).
NOTA 2. Avaliação pelo(a) docente-orientador(a) do desempenho do orientando ao longo das atividades propostas.
NOTA 3. Média das avaliações da apresentação oral atribuída por pelo menos dois docente não-orientadores, considerando a apresentação oral e arguição pelo(a) discente.
NOTA 4. Média das avaliações da apresentação oral atribuída por pelos discentes da disciplina, considerando a apresentação oral e arguição pelo(a) discente avaliado(a).
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Horário de atendimento:
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Bibliografia:
| Bibliografia básica: CULLEN, J.; RUDRAN, R. & VALLADARES-PADUA, C. 2004. Método de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: Editora da UFPR. 652p. GOTELLI, N.J. & ELLISON, M.A. 2011. Princípios de estatística em ecologia. Porto Alegre: Artmed. 528p. KREBS, C.J. 1999. Ecological Methodology. Menlo Park: Addison Wesley Longman, Inc. 620p. MAGURRAN, A. 2004. Measuring biological diversity. Blackwell Publishing Company, Oxford. 264p. PARANHOS, J.D.N.; CARVALHO, L.S. & LIMA, M.S.C.S. 2015. Métodos de Sistemática Zoológica. 1. ed. Teresina: EDUFPI. 270p. SOUTHWOOD, T.R.E. & HENDERSON, P.A. 2002. Ecological methods. Oxford: Blackwell Science Ltda, 592p.
Bibliografia complementar: BROWER, J.E.; ZAR, J.H. & von ENDE, C.N. 1998. Field and laboratory methods for general ecology. Boston: McGraw-Hill Publications. 288p. CEMAVE / IBAMA. 1994. Manual de anilhamento de aves silvestres. Ibama. Brasília. 146 p. CHAZDON, R.L. & WHITMORE, T.C. 2002. Foundations of Tropical Forest Biology. Chicago: The university of Chicago Press. 862p. HAIRSTON, N.G. 1996. Ecological experiments: purpose, design, and execution. Cambridge: Cambridge University Press. 390p. LIMA, M.S.C.S.; CARVALHO, L.S. & PREZOTO, F. (Orgs.) 2015. Métodos em ecologia e comportamento animal. 1. ed. Teresina: EDUFPI. 132p. MAGURRAN, A. 1988. Ecological Diversity and its Measurement. Londres: Croom Helm. 179p. PICKETT, S.T.A.; KOLASA, J. & JONES C.G. 1994. Ecological Understanding. San Diego: Academic Press. 206p. ROSENBERG, N.J.; BLAD, B.L. & VERMA, S.B. 1983. Microclimate: The biological environment. Nova Iorque: John Wiley & Sons. 495p. WILSON, D.E.; COLE, F.R.; NICHOLS, J.D.; RUDRAN, R. & FOSTER, M.S. 1996. Measuring and Monitoring Biodiversity. Standart Methods for Mammals. Washington DC: The Smithsonian Institution Press. 609 p. ZAR, J.H. 1999. Bioestatistical Analysis. Englewood Cliffs: Prentice-hall Inc. 663p.
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