| Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
Os alunos serão avaliados através dos seguintes trabalhos:
1) Participação: nota dada conforme a produção de atividades em sala, entrega de textos e exercícios práticos. (30%)
2) Trabalho escrito (7 a 15 páginas), com duas opções (ver abaixo).
Entrega e apresentação na segunda metade do semestre. (30%)
Análise fílmica, em que um filme deverá ser escolhido, ou seja, lido, pensado através de conceitos sociológicos. O trabalho deverá ser apresentado em sala, com exibição de trecho do filme analisado. Poderão ser escolhidos filmes que constam deste plano de ensino, sem distinção de gêneros, ou se ficcionais ou documentais. Deve ser apresentado também em forma de artigo, desenvolvendo diálogo com os textos da bibliografia.
OU -
Etnografia do cinema, em que deverá ser analisado algum evento em que o audiovisual tem centralidade, como uma sessão de cinema, uma reunião de pessoas para se assistir um filme, festivais, usos variados dos filmes (como podemos perceber nas propostas encontradas nas plataformas virtuais). A ideia é pensar nos possíveis usos do cinema e do audiovisual e a relação com os sujeitos e suas produções. Deve ser apresentado em forma de artigo, desenvolvendo diálogo com os textos da bibliografia.
3) Trabalho em grupo de produção de um curta-metragem de baixo orçamento, do roteiro à exibição. (40%) – “Mostra de filmes”, a ser definido. |
| Bibliografia:
| MENEZES, Paulo. Sociologia e cinema: aproximações teórico-metodológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais – UFJF, v. 12, n. 2, jul. a dez. 2017.
MONTEIRO, Guilherme; OLIVEIRA, Lucas. Cinema e sociedade: “seis questões para seis intelectuais”. Plural, 18(2), pp.185-218, 2011. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2011.74508
DEREN, Maya. Cinema: o uso criativo da realidade. Devires, 9(1). Belo Horizonte: UFMG. pp.128-149. (1960) 2012.
WAGNER, Roy. A Invenção da Cultura. Rio de Janeiro: Cosac Naify, [1975] 2012.
STRATHERN, Marilyn. Fora de Contexto. São Paulo: Terceiro Nome, [1986] 2013.
INGOLD, Tim. (org.). Key Debates in Anthropology. London: Routledge, 1991.
COELHO, Paloma; JAYME, Juliana Gonzaga. Gênero e cinema: reflexões sobre “A vereadora antropófaga”, de Pedro Almodóvar. Seminário Internacional Fazendo Gênero X. Florianópolis: UFSC, 2013.
DELEUZE, Gilles. “As potências do falso”. In: Cinema II: a Imagem-Tempo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1990.
MORIN, Edgar. Cap. 1: “O Cinema, o avião”. Cap. 2: “O encanto da imagem”. In: O Cinema ou o Homem Imaginário. Lisboa: Relógio d’Água, [1956] 1997.
XAVIER, Ismail. “Introdução” e Cap. 1: “Cinema, Revelação, Engano”. In: O olhar e a cena. Rio de Janeiro: Cosac Naif, 2003.
EISENSTEIN, Sergei. “Palavra e Imagem”. In: EISENSTEIN, Sergei. O sentido do filme. São Paulo: Zahar, 2002. pp. 13-50.
INGOLD, Tim. The eye of the storm: visual perception and the weather. Visual Studies, 20 (2). oct. London: Routledge, 2005. pp. 97-104. (tradução)
STRATHERN, Marilyn. Sobre espaço e profundidade. Cadernos de Campo, 20 São Paulo: USP. pp.241-258, 2011.
BERNARDET, Jean Claude. O que é cinema. Primeiros Passos (9). São Paulo: Brasiliense, 1980.
AUMONT, Jacques. “O filme como representação visual e sonora”. In: A Estética do Filme. 2ª ed. Campinas: Papirus Ed., 2006.
BERGER, John. Modos de ver. Lisboa: edições 70, 1982. pp. 9-36 (Cap. 1).
MENEZES, Paulo Roberto Arruda de. Cinema: imagem e interpretação. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 8(2): 83-104, outubro de 1996.
MENEZES, Paulo. A Questão do Herói-Sujeito Em Cabra Marcado Para Morrer, Filme de Eduardo Coutinho. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 6, n.1-2, p. 107-126, 1995.
DE PAULA, Silas e MARQUES, Kadma – A imagem fotográfica como objeto da sociologia da Arte. Revista de Ciências Sociais, v. 41 n. 1 2010, pp. 17-26.
GINSBURG, Faye. “Não necessariamente um filme etnográfico: traçando um futuro para a antropologia visual.” In: ECKERT, Cornélia e MONT-MÓR, Patrícia. Imagens em foco: novas perspectivas em antropologia. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999. pp. 31-54.
FERREIRA, Glauco. QWOCMAP: (auto)representações de mulheres queer e “de cor” e sua produção audiovisual nos EUA. Artemis, 14. João Pessoa: UFPB, 2012. pp. 68-86.
ELLSWORTH, Elizabeth. “Modo de endereçamento: uma coisa de cinema; uma coisa de educação também”. In: TADEU, Tomaz (org.). Nunca fomos humanos. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra,
[1936/55] 2000.
LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A Tela Global: Mídias Culturais e Cinema na era hipermoderna. Porto Alegre: Sulina, 2009.
RAUN, Tobias. Nascimentos em tela: explorando o potencial transformador em blogs de vídeo no YouTube. Cronos, 11(2). Revista do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais. Natal: UFRN. pp. 79-96, 2010.
MENEZES, Paulo. Les Maîtres Fous, de Jean Rouch: questões epistemológicas da relação entre cinema documental e produção de conhecimento. Revista Brasileira de Ciências Sociais (Impresso), v. 22, p. 81-91, 2007.
MENEZES, Paulo. Representificação: as relações (im)possíveis entre cinema documental e conhecimento. Revista Brasileira de Ciências Sociais (Impresso), São Paulo, v. 18, n.51, p. 87-97, 2003.
Nichols, Bill. What types of documentary are there? In: ______. Introduction to documentary. Boomington, Indiana University Press, 2001, cap. 8, p. 209- 218. |
